Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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É com enorme prazer que informamos estar “concluída” a produção da Antologia Natureza 2018-2019.
A conclusão deste trabalho poderia nunca ser dada como real, dada a tamanha beleza dos trabalhos recebidos e selecionados e a inspiração por ela suscitada.
Este ano, a Antologia divide-se em Caderno 1 e Caderno 2, em quase 300 páginas de sucesso crescente.
Fica um abraço suave e incondicional, como o de uma árvore, tal qual a árvore e o amor na música seguinte:
“Ombra Mai Fu” (“Sombra nunca foi” ou “A árvore nunca foi sombra”) por Franco Fagioli.
E como estamos em Agosto, tempo de regresso a Portugal de imensos Emigrantes Portugueses, fica uma música de homenagem, com um vídeo realizado durante uma dessas viagens de regresso, por exemplo, a partir de França.
Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não.
Esperamos ter a Antologia preparada em finais de Julho.
Esta sombra encarnada de sangue agarrada aos passos desta gente é agora sofrimento bumerangue um vai e vem da dor que se sente
É sofrimento do tamanho do céu caído nas cinzas que se respiram cobrindo as almas com um véu dos corpos que daqui partiram
E é de lavaredas este interior terra acesas no peito dos que a sentem gritos ouvidos dos vales até à serra na suplica a Deus que os afugentem
Aí fogo queimado para sempre aceso aí chuva semente de sangue corrente trás tu a liberdade a este povo preso ao trauma do corpo e de alma doente
E que de ti se construa nova esperança levantando a sombra que lhe dá o corpo renascida natureza que o sentir alcança sol e terra semente de vida pelo morto
E que dessa dor de incêndio profundo se salvem as grandes pedras brancas como pombas de esperança no mundo fechando as portas da dor com trancas