Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Sempre que se fala de consumo falamos de utilização e finalmente algum lixo. É importante reciclar, reutilizar e reduzir, uma abordagem que já tem alguns anos. Em épocas em que se oferecem prendas, falamos também de embrulhos, laços e caixas de embalagem. Adicionalmente quando existem em festas se verifica a importância de não deixar comida para deitar fora!
Este ano, este blog apoia a divulgação de um livro que procura criar uma culinária mais inclusiva e que tem uma forte vertente solidária. O criador do conceito é André Mendes, entretanto falecido, com esclerose múltipla.
Convidam-se todas as pessoas a apoiar, na medida do possível, para mais informações existe esta divulgação:
O plástico não tem de ser um Fado, algo que se usa sempre e sempre origina problemas quando o deitamos fora. Ontem foi o Dia Internacional Sem Plástico e esta data faz-nos recordar que podemos reutilizar pelo menos alguns dos sacos que vamos comprando ou que nos vão dando, que os podemos colocar no ecoponto da reciclagem do plástico e que podemos mesmo evitar a sua utilização, por exemplo utilizando sacos de pano para o pão. E quem sabe reutilizar os sacos de plástico para fazer algo que surja na nossa imaginação?
Na sequência da partilha anterior, recorda-se Amália, com os seus Fados, por vezes tristes, por vezes alegres, mas sempre belos. O poema que se segue foi escrito por Viviane P.:
Um fado triste
Trago uma dor no peito
Que nada vai retirar
Quando deito em meu leito
Vem a dor a me abraçar
Por que foges, alegria?
Por que choras lá no Tejo?
É que morreu a parceria
Entre o amor e o beijo!
Era a estrofa de um fado
Que uma bela ali cantava
Em Alfama e no Chiado
Uma voz sempre ecoava...
Em meu lindo Portugal
No peito da amada dama
A poesia madrigal
Perguntava: Quem me ama?
Eu a amo até morrer!
E, morto de dor estou
Porque nunca vou esquecer
Aquela que em mim ficou
Canta, canta passarinho
Teu fado em meu ouvido
Que eu vou chorando sozinho
Morrendo sem ter vivido
Pois, sem ti, minha querida,
Não tenho motivação
Amália , és minha vida
Vou contigo em coração!
O coração enche o nosso horizonte de esperança num mundo melhor. O Fado pode ser visto também como uma forma de suavizar os maus momentos e reconstruir a força de seguir em frente. Aliás, como qualquer música ou canção da qual possamos gostar.