Fogo de Pedrógão Grande... (2)
Caros(as) Amigos(as),
Um blog que se diz de literatura e promove um concurso literário sobre “natureza” não pode deixar de tomar nota da tragédia do fogo de Pedrógão Grande e Concelhos Vizinhos, em Portugal. Era bem melhor que nada tivesse acontecido mas há que dar uma palavra de apoio às pessoas afectadas e seus familiares. O fogo tem estado à solta e indomável...
Neste blog apresentamos sugestões e não uma solução, só se saberia se seria realmente uma solução se pelo menos em parte fosse testada...
A primeira sugestão:
Transformar a “estrada da morte” em “estrada da nossa esperança” através do escrupuloso cumprimento da Lei Florestal em ambos os lados da estrada, mas se a Lei em si mesma for insuficiente então que se altere atendendo ao que sucedeu. A limpeza das duas margens da estrada deveria ser no mínimo de 20 metros implicando pelo menos a redução da densidade das árvores e, porque não, apoio do Estado aos particulares.
A criação de locais de repouso em ambos os lados da estrada, de forma espaçada, recorrendo a atividades úteis como por exemplo, a criação de um parque eólico ao longo da estrada ainda que o seu rendimento não seja o mais desejado... Porque não estudar forma de melhorar esse desempenho atendendo a que em estradas como esta se assiste frequentemente a situações de fuga a fogos? Não valerá a pena o estudo e o custo atendendo a que as vidas humanas valem muitíssimo mais?
Afinal a própria energia elétrica gerada poderá ser usada para um sistema de monitorização remota das estradas da região. A existência das torres e do respetivo parque, poderá criar, só por si, uma área envolvente sem floresta densa e com locais de resguardo para quem passa nesta via (e outras). Trata-se, eventualmente uma sinergia ...
Quaisquer ideias ou sugestões que surjam para evitar esta situação no futuro só podem ser úteis se forem de facto implementadas e seria interessante verificar em que se fala em Portugal no próximo dia 17 de Julho, apenas um mês depois da tragédia da enorme perda de vidas humanas... e depois a 17 de Agosto, e sucessivamente, pois de facto neste contexto há que estabelecer objetivos e marcos no tempo para verificar o que se tem feito...
No próximo texto uma próxima sugestão...