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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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Diário do salvamento de um melro

por talesforlove, em 28.01.24

Esta semana este blog esteve envolvido numa operação especial: o salvamento de um melro preso a um ramo de árvore.

Veja-se esta primeira fotografia.

arvore melro.jpg

 

 

Tudo começou quando uma pessoa via o melro a voar e a poisar na árvore, mas, depois não se conseguiu elevar. Talvez não seja correto, ele eleva-se, mas, não começa a voar e cai, ficando pendurado por uma perna.

Portanto, a primeira reação é de espanto. Afinal, como tal poderá ser possível? Não faz sentido. Passaram-se umas horas e não chegou socorro ou interpretação para o que ocorrera.

Entretanto, as pessoas vão olhando até que alguém leva uma escada e um serrote e tenta cortar o ramo, sem sucesso pois a ave encontrava-se a grande altitude.

Depois de algumas tentativas falhadas e muita pessoa que por ali passou surge alguém no mínimo valente. Subiu a escada, passou para os ramos e foi andando, munido de um ferro com argola com o qual conseguiu puxar o pequeno ramo que se pendurava do ramo principal, lá mesmo próximo da ponta da árvore. O melro piava com sons agudos; tudo foi breve e ele caiu ao chão juntamente com o pequeno pedaço de madeira. Um sucesso!

Depois a surpresa…

Ele estava preso ao ramo com um pedaço de fio de costura de roupa, o qual foi cortado rapidamente com uma tesoura. Sem dúvida, mesmo o pequeno pedaço de lixo humano pode ser perigoso para a vida selvagem. Ainda assim, numa cidade como Lisboa, esta situação terá sido verificada pela primeira vez …

Veja-se a próxima fotografia na qual se pode ver que a penas a perna que estava presa apresentava um ferimento no joelho.

 

melro.jpg

 

Esteve um pouco deitado na relva, a descansar, após esta experiência radical, e no dia seguinte foi avistado a saltar e a voar!

Sem dúvida um final feliz, fruto da união de várias pessoas que tornou possível este desfecho. E sem dúvida foi encontrado um herói que conseguiu ir mais alto e, correndo alguns riscos, conseguiu fazer o que muitos queriam e sem partir mais do que um pequeno galho.

 

Até breve.

A assassina silenciosa

por talesforlove, em 20.02.23

Recentemente, mais concretamente na Revista Visão, nr. 1562.9/2 a 15/2/2023, no dossier verde, Luís Ribeiro apresenta alguns dados sobre a “assassina silenciosa”, ou seja, a poluição do ar. Ficamos a saber, por exemplo, que em Lisboa os valores de dióxido de azoto chegam a ser 4,5 vezes superiores ao máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Sem dúvida são dados dignos de nota. Mas o que temos nós feito de diferente para que esta situação não se verifique? Em 2020 muitas pessoas ficaram felizes porque, no meio de uma enorme tragédia, cujas consequências ainda são reais, existia algo positivo: a poluição do ar havia diminuído radicalmente.

Atualmente, causa alguma estranheza o número elevado de automóveis a circular em Lisboa. Talvez não seja demasiado perguntar o que temos feito? Sim, novamente a mesma questão. Naturalmente que as deslocações ao trabalho podem implicar a utilização do automóvel mas não haverá alguma deslocação de lazer a local relativamente próximo que não possa ser realizado a pé? Que tal uma caminhada ecológica?

E porque não utilizar alguns dias os transportes públicos mesmo que utilizando a máscara?

A esta realidade soma-se alguma seca que se parece sentir. Se se colocar um vazo com uma planta em local exposto poderemos ficar surpreendidos com o facto da sua terra fica seca passados alguns dias, se tanto.

Fica aqui hoje uma música para todas as pessoas que perderam alguém ao longo destes anos, pela pandemia, pela guerra, pela poluição, por tantos motivos. Na expectativa que a esperança por um mundo melhor não se esvaneça.

Fernando Daniel, Agir - Sem Ti

 

Até breve.

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