Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos Do meu coração.
Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração.
Gados que pasceis Com contentamento, Vosso mantimento Não no entendereis; Isso que comeis Não são ervas, não: São graças dos olhos Do meu coração.
Seria excelente uma valorização, um estudo das propriedades químicas, das plantas autóctones.
O estudo académico das suas propriedades úteis para a saúde e alimentação e o desenvolvimento de novos produtos seria excelente para dar emprego às pessoas do Interior do País mas não só.
É necessária uma floresta diversificada e uma agricultura com dignidade... que seja sinónimo de qualidade de vida.
Afinal, 1000 milhões de Euros, apenas uma parcela pequena do que foi gasto com o apoio ao Setor Bancário, que merece também a nossa consideração, seria o bastante para restituir a dignidade ao Interior do Portugual Continental.
Será que as pessoas do Interior do País são Portugueses de segunda?
E os pequenos proprietários de terrenos são uma praga?
Ou serão todos vítimas de falta de verdadeiro apoio de proximidade?
Parte de um poema por Tomás Ribeiro, poeta que influenciou Cesário Verde:
Meu Adelino, os anos d’alegria
que nós passámos nesta pobre terra
ora em sonhos de d’ardente fantasia,
ora a caçar co’s nossos cães na serra,
ora a pescar nas presas do Pavia
ora a talhar do mundo... a paz e a guerra,
saudades te farão decerto, amigo!
Eu tenho imensas desse tempo antigo!
Da peça de teatro A delfina do Mal, de 1868, citada em Mónica, M. (2007), “Cesário Verde: um génio ignorado”, Aletheia Editores, Lisboa, pp. 169 (poema na página 108)
Em breve um novo texto sobre a Feira do Livro e o Fogo...