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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

Contos das Estrelas

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Ártico

por talesforlove, em 31.12.22

Um poema por António Ártico (A.A.)

 

Trincheiras

 

Trincheiras da guerra e da paz

Trincheiras da mentira

Trincheiras da corrupção

Trincheiras da falsa investigação

Trincheiras da indiferença

Trincheiras entre a morte e a vida

Trincheiras entre o mar e a terra

Trincheiras entre o universo e seu reverso

Trincheiras entre a dor e o amor

Trincheiras entre mim e ti

Trincheiras

Trincheiras

Trin

.......cheiras

Perfume que cheiras

Nas pétalas entre as trincheiras

Flores e trincheiras

Odores de amores

Trincheiras entre todos

Trincheiras na floresta e no que dela resta

Trincheiras entre a comoção e a razão

Trincheiras entre aprender e sofrer

Trincheiras entre a corrupção e a purificação

Trincheiras na oração

Trincheiras

trincheiras

trincheiras

TRINCHEIRAS

As tuas

As minhas

As nossas

Trincheiras

Tão só as trincheiras

trincheiras

 

OKpara blog e postal.png

 

Até breve.

As mãos do tempo, em tempos de COP27

por talesforlove, em 09.11.22


Nestes tempos, visitar um museu, mesmo que através da internet,
pode ser algo, senão libertador, pelo menos algo que nos liberte
da dor que muitos de nós sente pela perda de familiares e amigos.

Veja-se o caso do Museu Rodin, em França, acessível através de:
musee-rodin.fr

E veja-se, com atenção, o trabalho "A Catedral" (The Cathedral)
esculpido em 1908, por August Rodin (1840-1917).

Existe neste trabalho um toque entre mãos, que nos parece tocar, de tão sugestivo e
íntimo que se afigura ser. Todavia, podemos referir que tal apenas se verifica para certas pessoas,
mas sim, foi o caso do sentir do autor deste blog. É-se tentado a dizer que o material abiótico
de que são feitas, ou seja, o mármore, ganha temperatura, o calor do nosso corpo e, por instantes, a pedra "vive".
Se alguém atirasse um alimento a este trabalho, como forma de protesto ambiental, podemos afinal pensar que afinal a possibilidade de dano seria mínima. Mas, seria correto?
Não. Correr o risco, ainda que ténue, de criar dano no trabalho de outrem, e sobretudo quando esse alguém se dedicou com tanto cuidado delicado, será como um atentado à humanidade. E estas são duas mãos direitas, ou seja, mãos de seres humanos diferentes, e a obra "celebra" o seu encontro. Hoje poderiam celebrar os reencontros pós pico da pandemia e a paz.
As gerações futuras podem nem apreciar esta "catedral" mas nós sim.

 

O Concurso Natureza 2022 em:

https://contosdasestrelas.blogs.sapo.pt/concurso-literario-natureza-2022-africa-131327

 

Até breve.

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