Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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“Os dias de Hoje” é um projeto que é um ato de coragem porque desejar ser apenas uma partilha de sentimentos. Fica sujeito às críticas e, todavia, os Autores podiam estar a utilizar o seu tempo para fazer algo que egoisticamente os ajudasse apenas a eles.
É algo único, pela forma e pelo contexto que lhe dá origem, surge como uma demonstração de se existir… nos dias de Hoje.
Vale a pena ouvir e partilhar!!
Sobretudo a partir de hoje, dia em que se inicia a Edição 2020-2021 do Concurso Literário Internacional Natureza! Vejam umas partilhas atrás!
Estes dias, muitas vezes podem surgir como algo sempre muito igual, sem qualquer nexo, só que são já uma vitória por serem um ato de resistência. Nunca se esqueçam disto mesmo. O filme “A Melodia do Adeus” é bem uma fonte de inspiração, para quem a desejar contemplar e utilizar. Fica o convite a visualizar uma parcela do filme que nos mostra exatamente um adeus: de uma filha a um pai com cancro mas também nos revela a esperança que sempre existe.
Partilhamos ainda uma poesia por Viviane P., vinda do Brasil, um país tão flagelado pela pandemia por estes dias. Deseja-se que tudo volte à normalidade o mais rápido possível.
Façamos nós o bem!
Põe o bem onde não tem, Divida com alguém , E põe o bem onde tem, Aumentando o meu também. Muita gente está sem! Coloca um beijo, um amém, Quem tem nem sempre vem, Mas, se vem, faz tu também. Não te esqueças de ninguém, Quem ama o bem não se abstém, Fazer o bem é o que convém. Põe o bem aqui e além!
Hoje, para terminar partilha-se uma Anedota para animar:
Está uma pessoa estendida debaixo de uma figueira de barriga para o ar e de boca aberta. Cai-lhe um figo na boca e ele fica na mesma posição. - Porque é que não comes o figo? – pergunta o amigo. - Estou à espera que caia outro, para me empurrar este para baixo…
Partilhamos um conto selecionado para a Antologia 2018-2019.
“Mentes reutilizáveis” por Diana Pinto, Portugal
– Temos que separar! É uma necessidade. – Disse a professora de português no final da aula aos seus alunos do nono ano. Rita saiu da escola e caminhou até à paragem de autocarro sempre a pensar nas palavras da docente. Em casa nunca separavam o lixo. Sempre colocavam os sacos nos caixotes de lixo comum. Era o único que tinham perto de casa. A estudante sabia que seria um problema convencer a mãe a separar o lixo. A progenitora era de mente pouco aberta, tinha medo da mudança e ainda possuía pensamentos do século XX. Era uma mulher cinquentona, trabalhadora e honesta. Seria um desafio para a jovem, mas ela parecia animada. Iria convencer a mãe. Ela tinha a certeza disso. Chegou a casa e entrou na cozinha. A mãe estava a preparar alguma coisa que Rita não conseguiu saber. – Então, querida, como correram as aulas? – Bem. Antes de falar em separar o lixo, Rita começou a tentar convencer a mãe a retirar o plástico do lar. – Podemos começar a utilizar sacos de tecido. – Foi a tua professora quem te disse isso? – Sim. – Pelo menos, não pago dez cêntimos por cada saco. Rita sorriu. – E sem garrafas de água de plástico. Copo térmico para tudo! A mãe olhou, escandalizada. A filha continuou a dizer que teriam que usar cotonetes 100% algodão, ou de metal. A mãe nem sequer sabia que isso existia. – E temos de escolher sempre as embalagens de papel. É pena, mas temos poucas alternativas, de momento. Mas ainda acredito que vamos a tempo de salvar as florestas! 34 A mãe respirou fundo. – Já entendi que percebeste o que aconteceu durante a última aula. – Sim, mãe, sabias que, para os peixes, plástico é uma refeição? – Sim, sei. Mas diz-me uma coisa, tu por acaso sabes que não deitar lixo para o chão também é uma sugestão que todos fazem? Rita engoliu em seco. Era um erro que cometia quando estava a passear na rua. Ela era “adepta” da chamada “lei do menor esforço”. – Quando começares a fazer isso, deixo-te separar o lixo. Caso não saibas, também eu conheço a política dos 3 R’s. Rita saiu da cozinha, envergonhada. Afinal, a mãe já sabia. Mas, pelo menos, agora as duas iriam ajudar o planeta. Iriam fazer a coisa certa.
0Estamos de regresso com a Edição 2020-2021 do Concurso Literário Natureza. Vivemos tempos diferentes, que nos obrigam a rever a nossa forma habitual de nos posicionarmos perante a vida. O lado positivo, é aquele que sempre interessou a este Concurso e é-o especialmente hoje: dia em que começou o processo de vacinação em Portugal, contra a Covid-19!
Convida-se à escrita de um poema ou conto breve tendo como principal fonte de inspiração a Natureza. Em toda a sua beleza e força, como sinal de esperança e crença num 2021 cheio de Paz e Felicidade. Também a Natureza do Universo, é digna de um poema ou conto, tal qual em edições anteriores!
O tema dos micro plásticos e o tema da poluição atmosférica, são aqueles que mais nos chamaram a atenção este ano. Por exemplo, ao reparar um eletrodoméstico, poderá alterar o volume de resíduos que vão acabar a poluir o ambiente e assim evitar que o plástico se degrade sem controlo, até formar pó e ser absorvido pelos organismos vivos. Igualmente, se se deslocar mais vezes nas proximidades da sua habituação e a pé, poderá também reduzir a libertação de fumo na atmosfera. Adicionalmente, uma apresentação em Power Point com um fundo escuro e sobre ele letras claras, irá permitir um consumo inferior de energia elétrica, a qual, ainda hoje, é maioritariamente produzida com fontes de energia não renováveis, se olharmos para o conjunto do planeta.
O Regulamento para 2020-2021 é o seguinte:
A participação neste concurso é gratuita.
Qualquer pessoa de qualquer país pode participar desde que submeta trabalhos escritos em português.
Cada participante pode enviar um poema, sem limite de palavras, e um conto, com um máximo de 3000 palavras.
As obras devem ser enviadas por e-mail para Rui M. (blogsnat@gmail.com) juntamente com nome, país, contacto eletrónico. O assunto do email deve ser "Concurso Literário Internacional 'Natureza - 2020-2021'". Espaçamento entre linhas: espaçamento simples; Dimensão da letra: 12; Tipo de letra: Calibri; textos no corpo do e-mail e não em ficheiro.
Os autores participantes concordam em receber e-mails no futuro que tenham como objetivo principal divulgar futuras iniciativas literárias. Devem subscrever o blog (caixa no topo).
Os finalistas vencedores de primeiros prémios têm direito a um certificado digital.
Todos os poemas selecionados serão publicados em antologia, que estará disponível em formato PDF (possibilidade de existir no Windows), com um custo de 2,5 € (pagamento de uma doação pelo PayPal). Os autores premiados têm direito a uma versão gratuita.
Direitos do autor: os autores têm os seus direitos sobre os trabalhos publicados, a fim de publicar como quiserem em qualquer outro lugar. A organização do Concurso detém direitos totais sobre os trabalhos publicados no contexto da Antologia digital do Concurso ou Obra do Concurso em papel.
Prazo para participação: de 13 de Março a 13 de Abril de 2021.
Eventualmente, haverá um mês extra de Concurso mas tal só se saberá após 13 de Abril 2021.
Os resultados finais serão anunciados cerca de dois meses depois do final do concurso em http://contosdasestrelas.blogs.sapo.pt e, quando possível, em outros websites a indicar no futuro próximo.
Publicação impressa via financiamento coletivo, sem obrigação de participação de Autores, com abdicação de Direitos de Autor conforme contrato. Edição sujeita a número mínimo de participantes atendendo a viabilidade da obra.
O primeiro de cada categoria terá direito a um prémio: obra de arte (uma pintura A4) enviada pelo correio.
Membros do júri:
Karina I.
Escritora Brasileira
Lince Verde
Escritor Português
Outros: A designar.
Parceiros:
A confirmar.
Este ano também homenageamos Marco Paulo, o grande Cantor de música ligeira e romântica, que é uma referência para a música Portuguesa.
Convidamos a uma visita à página da Wikipédia e a procurarem as canções do Cantor e procurarem nelas numa inspiração para um poema ou breve conto. Se for possível incluírem a Natureza nesse trabalho então tanto melhor.
Adicionalmente, ficam aqui alguns poemas inspiradores:
Fim, por Viviane P. (Brasil)
São sequências de infinitos caminhos.... Um meu, um teu e um do mundo. E, aqueles encontros programados ou não, Não são mais possíveis nem agora , nem nunca. Minha trajetória mudou, E nem fui eu que escolhi, na verdade. Mas, ainda com essa perspectiva de fim, Tão iminente, tão presente, Não posso esconder dentro de mim, Outro sentimento que não seja amor, Amor demais, de várias formas latente. Pois, se nunca é muito tempo, Para o amor, imagina a eternidade!
Escorrem de mim atravidas doçuras, de achar tudo deliciosamente delicioso. O tempo colore as horas com saborosas iguarias, sempre novas, disponíveis, podendo ser lambuzadas, salpicadas, pingadas em todo lugar. Cabe em mim esse universo de criança, em que não existe tempo, as horas se esparram, caudalosas, em agitadas travessuras.
E ainda o inicio de outro Poema.
VIM TE VER
Vim te ver, pois sei que o sol apareceu no teu dia, vim te ver, pois sei que me invades quando de mim foges, quando não percorres destinos e não sabes para onde ir.
[...]
Para descobrir o Poema na sua completude, o melhor será contactar a Autora, em "Fazendo Amor com o Universo em Versos"
Qualquer pedido para: claudete@msrg.com.br
Um profundo obrigado a todos quantos têm aguardado por esta edição do Concurso Natureza.
Até breve, e um grande abraço com votos de muita Saúde.
Hoje ficam dois poemas. Um primeiro, o original escrito por Joan B. e sua tradução aproximada, um segundo, por Rui M. Ambos revelam uma pequeníssima parte da Natureza, tanto na sua dimensão de força como de ternura criadora. Uma verdadeira refeição poética, para estes tempos.
A MORNING SUNRISE (US) por Joan B.
Slowly at the first hint of morning
The sun begins its journey
With a radiance of red and gold colors
Beautifully stretched over the sky --
magnifying the beauty of that golden globe.
The sun is brilliant and is a mighty guardian
Of our fragile planet.
When the sun has fully risen,
Our eyes behold the beauty
And majesty of a sun that gives us
Healing, warmth and nourishment
For our fragile nature.
O Amanhecer por Joan B. (EUA)
Lentamente ao primeiro despontar da manhã
O sol inicia a sua caminhada
Irradiando cores avermelhadas e de ouro
Lindamente espraiadas através do céu -
ampliando a beleza do mundo dourado.
O sol é radiante e é um poderoso guardião
Do nosso frágil planeta.
Quando o sol atinge a sua plenitude,
Os nossos olhos contemplam a beleza
E majestade de uma estrela que nos dá
Cura, calor e nutrientes
Para a nossa débil natureza.
Mãe Natureza por Rui M. (Portugal)
Mãe Natureza reconforta-nos.
Que nos emprestes a Tua esperança de fogo
E uma vez mais permitas este caminhar
Sobre gelo, pedras quebradiças,
Frio até ao centro dos ossos, nestes pés,
Moldados pelo teu Amor.
Mãe, Tu que és a nossa Vida reconduz-nos
Àquele sonho de normalidade esquecida,
Dias de paz e murais de cores tranquilas.
O menino corria na rua, a senhora olhava,
Pela sua janela com moldura de flores,
E eu, ao passar, devolvia a bola que vinha
Até mim e sorria de novo, Maradona de mim mesmo.
Que venha esse novo dia em que me acordes:
Da forma que Tu inventas-te, pena a elevar-se… suave…
E eu possa de novo esticar os braços, abrir as mãos, devagar, e esticar os dedos, e esticar, e…