Palcos de Flores e Marco Paulo
Hoje, fica uma homenagem dupla. A primeira a Maria João Abreu, que partiu subitamente… como se o céu deixasse de contar com a companhia do sol, sem qualquer aviso prévio. Nos tempos que correm, esta é uma situação que parece desafiar a nossa capacidade para ir mais além. Mas iremos, claro que sim.
A Suave Flor dos Palcos
Levantei-me pela manhã e,
Deslumbrante o sol vi, brilhante,
Mas passado um par de horas,
Liguei a TV e vi que partiste!
E foi então que a venda dos meus olhos
Caiu sem que o esperasse,
Pois as lágrimas soltavam-se aos molhos.
Partiras ainda que Lisboa te amasse!
Demos-te por garantida…
E deixei os meus olhos na calçada.
Branca de Saudade. Fria.
Fria… Plena de Frio… De pedra branca.
Que saudade desse teu campo de Teatro,
Feito de flores de todas as cores…
E fonte fresca de águas humanas,
Refrescantes desta vida de mil sabores.
Nossa Maria João Abreu…
O que foi que aconteceu?
por Rui M., 14 a 16-05-2021
E o próximo poema surge como homenagem a Marco Paulo.
Intemporal
Tocaste o coração de crianças e mulheres...
Senhores e idosas...
Com sentido e comovido cantar,
Marco, vieste a firmar o teu lugar na história
Guerreiro perante a contrariedade
De sorriso estampado no rosto
A sua aura emana a positividade
Como um raio de Sol nas intempéries da vida
que veio para mudar a vida dos portugueses...
No seu estilo único, música e melodia
Com sentido de humor e o amor nas palavras
Força de leão, persistência única
és tu, Marco!
Para sempre símbolo de nostalgia
e força
aos que te seguem e acompanham.
por Sílvia Silva, 02-Maio-2021
Em Junho divulgam-se os textos dos trabalhos vencedores!
Novas imagens de inspiração e novos contos plenos de imaginação.
Abraço.
Até breve.