Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Hoje um poema a Aristides de Sousa Mendes (por Rui M.), uma homenagem aos poemas (por Marcelo Souza) e ainda o Programa de Júlio Machado Vaz, porque referindo-se hoje a um tópico familiar, tem algo a ver com o ato de salvação de pessoas que fogem da guerra, frequentemente em Família.
a Aristides de Sousa Mendes, por Rui M. (Portugal)
Em momentos sombrios de medo.
Tempos que se distendem, em sangue,
a adiar a dor, sofrimento, pranto (abafado):
o sonho do sol e o calor, do amor impossível de crer.
Poetizando o mundo O poeta faz sonhar, Poetizando o leitor O poeta faz amar, Poetizando o estudante O poeta faz crescer, Poetizando o idoso O poeta faz rejuvenescer, Poetizando a natureza O poeta vai proteger, Poetizando a vida O poeta vai crescer, Poetizando a família O poeta vai unir... Poetizando a poesia O poeta vai se eternizar!
Boa noite caros Amigos e Amigas das letras e da natureza, é sabido que a nossa mãe natureza é uma “caixa de surpresas” em eterna evolução. Já lá vão uns anos desde que Darwin fez a experiência de cortar as pontas de algumas raízes e depois verificou que estas deixavam de crescer tendo em conta a ação da gravidade, ainda assim, a natureza, neste caso as plantas, continuam a conter mistérios que não se conseguem entender….
Seguidamente apresentam-se dois poemas vencedores que ficaram em 3º lugar, o que também é algo inesperado mas que além de revelar o interesse destes trabalhos sinaliza igualmente o mistério de tentar colocar os nossos pensamentos no papel. Afinal…
3º lugar: (empate técnico)
“Cores de Novembro” por Catarina Canas (Portugal)
as cores de novembro quentes de ouro,
em murais de folhagens encantadas,
conferem aos dias tal tesouro,
fazem esquecer e aquecer as madrugadas.
dias grandes em noites escuras desaguam,
roubando a luz que ilumina cada hora,
pinceladas invulgares que continuam
a permitir aos grandes dias ir embora.
é de lembrar que tudo sempre recomeça,
tudo nasce tudo vive tudo morre
numa dança audaciosa e colorida
com atitude na estrada que percorre.
“Flores Urbanas” por Marcelo Souza (Brasil)
Numa terra ocupada
O ser humano é o maior culpado
A flor não respira...
Ela piora com a poluição,
Folhas sujas de fumaça
Um cinza que sufoca.
As flores urbanas sofrem.
As pessoas sofrem...
A natureza reluta...
O povo luta.
Mais prédios aparecem,
No amanhecer ninguém conhece.
Ninguém merece...
A floresta empedrou
A pedra dominou,
As flores raras se escondem
As flores de plástico aparecem
E no mundo artificial
A ruína é total
Pobre desse animal
Num desenvolvimento total
Vai sucumbindo, definhando
Até voltar para a natureza.
Som
Sem dúvida, dois belos poemas, como resultado de muito trabalho e empenho. Parabéns aos Autores.