No Dia dos Oceanos
Não deixe lixo na praia!
Até breve
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Não deixe lixo na praia!
Até breve
Por Ester Galhardo dois poemas
A criação do mundo
Criou Deus no princípio o Universo em seis dos dias.
Era o mundo disforme e vago com negrume.
Mas pairava o Espírito n’águas arredias
E disse o Altíssimo: haja luz. E veio o lume.
E separou o clarão das trevas, dia e noite,
No primo dia. E houve, pois, tarde mais aurora.
Disse idem: haja firmamento na torrente
Chamando a base de Céu no dia de agora.
Por continuação disse nos dias seguintes:
Ocorra uma separação entre a água e o sedento -
Quer dizer, entre o mar e a plaga, o rio e os lotes –,
Produzam as planícies árvores e o mato,
Façam-se luminares no Céu, o sol e a lua,
Nasçam seres viventes no ar e ainda no mar
E ao ser terrestre: reproduza. A Terra é tua.
Viu então que era boa a feitura posta a amar.
Façamos, pois, o homem a nossa imagem e,
Conforme a nossa semelhança, disse Deus.
Governe sobre a Terra, do golfinho ao bode,
Das bestas das águas profundas e de Zeus.
E do barro montou Deus a um belo boneco
De contornos e sapiências a Ele iguais.
Por toda parte projetada de seu corpo,
Felicidade e devoção usava a mais.
O boneco era de estatura intimidante,
De perfeição a um pecador inesperável.
Era aos olhos de Deus um ser exuberante
Ainda que fosse por Ele reprovável.
Sabia o Altíssimo que o homem decairia,
Que pecaria na primeira tentação.
Mesmo assim as narinas Ele sopraria
Dizendo-lhe: é muito bom em exatidão.
Galhardo
Doces, as águas, das Minas Gerais,
Onde peixes subiam infinitos,
Alegres, nos gentis mananciais,
E vida permitiam aos distritos.
Agora, essa lama, vede! Olhais!
Carregada, corre, com mil detritos,
Radioativos, e, morte, provais.
Quem, pois, irá pagar por tais delitos?
-A natureza, com danos funestos;
-Os moradores, sem teto e comida;
-O Brasil, pela beleza perdida.
Pois vós, mesmo que em erro manifesto,
Governadores, em falta homicida,
Nunca tereis parte em ação vindita!
"Rondó do Planeta" por Mardenia Maria, publicado no livro em e-book “Sinta a CALIDEZ dos poemas” na Amazon.com
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Rondó do planeta
O planeta está sofrendo
E nós desobedecendo
Jogamos lixos nas ruas
Com a chuva vai enchendo
O planeta está morrendo
E nós desobedecendo
Devastamos as florestas
E a terra vai se aquecendo
O planeta está sofrendo
E nós desobedecendo
Queremos tecnologia
Impactou o meio ambiente
O planeta está sofrendo
E nós desobedecendo
Os desastres naturais
Estão bem mais frequentes
O planeta está sofrendo
E nós desobedecendo
Tudo desequilibrado
Anseios prevalecendo
Resiliência humana!
Buscar tanta ostentação...
E será que vale a pena?