Dia 17 Outubro: Pelas Vítimas dos Fogos de 2017, "Gisela João"
Gisela João - Vieste do Fim do Mundo
https://www.youtube.com/watch?v=TdL-MHtRzD4
Até breve.
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Gisela João - Vieste do Fim do Mundo
https://www.youtube.com/watch?v=TdL-MHtRzD4
Até breve.
É verdade.
Terminou hoje a Feira do Livro de Lisboa 2020.
Foi uma feira bem-disposta, pese embora as limitações impostas pela pandemia. E em boa medida foi uma surpresa pela positiva pois tendo sido realizada em datas completamente diferentes das habituais, poderia pensar-se que também esse facto poderia influenciar a adesão das pessoas ao evento. Em boa verdade, alguns comentários foram positivos, pois evitou-se a chuva, quase uma tradição durante a feira. Existiram ainda alguns comentários saudosos, pois em Junho temos: "as Festas dos Santos Populares", "os casamentos de Santo António", "aquela música de fundo". Em resumo, no que diz respeito a saudades das datas anteriores, pode-se dizer que existe saudade de um contexto de festa popular e influenciado pelas memórias de um passado feliz da Feira do Livro. Todavia, seja como for, a nova data proporcionou uma Feira de sucesso num contexto difícil de gerir. Esta "nova" feira, pelo menos nesta data, merece alguma admiração pela positiva pois foi algo que pelo menos não prejudicou o formato anterior, foi uma excelente solução.
A Feira do Livro, uma vez mais, deixa saudades.
Até breve.
Estamos a chegar a Junho.
Fica aqui uma foto inspiradora:
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Até breve.
Finalmente Junho, o Dia da Criança e a proximidade renovada do Verão, em Portugal… que saudades.
Este mês apresentamos alguns poemas, um desenho e um primeiro poema em 3D, para ser visto com os óculos próprios. Uma novidade que esperamos que gostem.
TERRA FERIDA por Simone Genari (Brasil)
A terra ferida, reclama sua vida
Tomaram-lhe o pulso,
Seu ar ficou escuro e seu olhar turvo
Abriram-lhe as chagas, roubaram-lhe a alma
Sufocaram sua voz, secaram sua foz
A terra ferida reclama sua vida
Em seu sonho há geleiras, tundras e cerrados
Se recorda dos lagos e dos verdes prados
Já não caem lhe as lágrimas, já não enxerga a beleza
Seu pranto seco causa-lhe dor e tristeza
A terra ferida, reclama sua vida
A esperança se foi assim como os rios
Só sobraram seus filhos e seus desvarios
No fio da sua vida entre tantos aparatos
Os filhos aguardam, sentindo-se ingratos
Ela suspira em vão, respira por aparelhos
Desfalece no chão, tem seus olhos vermelhos
A terra ferida, reclama sua vida
Ela que jovem, foi cortejada em verso
Só queria em seu sonho permanecer no universo
Febril e com suor escorrendo na testa
Ela se agarra aos minutos que o destino lhe empresta
Sequer teve tempo de deixar testamento
Sua morte lenta é um suave lamento
A terra ferida , já não tem mais vida
Seus filhos tardios lhe pedem o perdão
Lamentam sua existência ter sido em vão.
Até breve.
Amy Dickson - Pavane
Até breve.
Junho começa com o Dia da Criança. Símbolo também da esperança, futuro, sonho e presente.
Em Portugal, neste Junho, pela primeira vez, recorda-se o um ano após as mortes nos fogos florestais de 2017; sobretudo a tragédia de Pedrógão. Todos nós sabemos o que isso significa e significou; não é necessário, portanto, esclarecer o que esclarecido está. Queremos um novo horizonte mas, ainda neste mês de Maio esse evento, muito atual, se fez de novo nos seus tons próprios. Faleceu uma pessoa anónima, de seu nome João, a cortar erva/mato quando caiu de uma barreira com cerca de 2 metros de altura. Fim breve e com a simplicidade que fora a sua vida. Convém homenagear o anónimo, pois quem o faz?! O herói simples do dia comum que ninguém menciona por não se julgar merecer o gasto de tempo na escrita de um breve texto. Aquele que mesmo que fosse esquecido, ninguém repararia nesse facto e para quem ninguém tem necessidade de fazer a derradeira vénia publica. A homenagem aos mais notáveis faria quase um sentimento de dignidade a quem a faria mas, neste caso, esse sentimento é-nos mais pessoal, um exemplo, vindo de uma parte do mundo mais remota.
Entretanto, voltando a página, redescobrimos ou recordamos a combinação ardente de 2017: fogos florestais e a Feira do Livro de Lisboa. Em 2018, a pena mecânica criou mais um exército de livros comercialmente dispostos e apresentados (quase sempre), no Parque Eduardo VII. O tempo mais fresco brindou o país com a sua presença “salpicada”, um ou outro dia, com subtil chuva, pelo menos até ao dia de hoje. Mas será Junho assim tão morno?
À parte de perguntas como esta, “difusas”, dizem as “más línguas” que uma imagem pode erradicar a necessidade de 1000 palavras; motivo pelo qual vos oferecemos estas fotos:
Queremos acreditar que este ano a Feira terá ainda mais visitantes; nota-se uma enchente de famílias, de leitores, de turistas, de simples “olharapos”, que parece antever tal hipótese. Sem esquecer a nostalgia de feiras passadas… Afinal, onde está o telescópio que nos permite ver, lá longe, a lua cheia, redonda e perfeita como gostaríamos que fossem as nossas vidas?!
As poesias impõem-se pois novamente.
Por Joan B. (EUA – Califórnia)
WHY ME?
There are so many times in one’s life
When we quietly murmur “Why Me?
Complications, frustrations and worry
Seem to take over our lives and
Depression sets in.
We must remember that we are not alone
In how we feel.
The world today is full of negative images and writing.
How much more do we need to take hold of our own
Self in a determination to bring thoughts that are positive.
We are thankful for the gifts we have been given
And take in the beauty that surrounds us in nature.
Healing does not take place overnight but as we
Take one day at a time and look at a beautiful sunset or
Perhaps an aura of a rainbow stretching across the sky,
We look to our future with strength of mind and the knowledge
That there will be brighter days ahead.
Tradução para Português, por Rui M.
Porquê eu?
Quantas vezes na vida de alguém
Quando silenciosamente murmuramos “Porquê eu?”
As complicações, frustrações e a preocupação
Parecem dominar a nossa vida e
A depressão se instala.
Temos de nos recordar que não estamos sós
Na nossa forma de sentir.
O mundo dos nossos dias está repleto de imagens e literatura negativa.
Tornando tão maior a necessidade de nos apropriarmos da nossa própria literatura
Com a determinação para materializar pensamentos positivos.
Nós estamos gratos pelos presentes que nos têm sido dados
E tomamos para nós a beleza que nos rodeia através da natureza.
A cura não acontece durante a noite mas na forma como nós
Encaramos cada dia de cada vez e vemos um maravilhoso pôr-do-sol ou
Talvez a aura de um arco-íris que se espraia pelo céu.
Nós olhamos para o futuro com confiança e o conhecimento
De que haverão dias mais cintilantes à nossa frente.
Nota: Dedicamos este poema a todos quantos sabem o que é a depressão e a todos quantos respeitam esta doença; em especial aos bons, os verdadeiros, profissionais de saúde que se preocupam com a dignidade da pessoa. Aqueles e aquelas que abraçaram a sua profissão por vocação e não como resultado de um mero exercício contabilístico.
E também se impõe a alegria de perceber que o livro que originou este blog, “Tales For The Ones in Love” já chegou ao Brasil. Ei-lo forte e intemporal, nas mãos da talentosa Escritora Brasileira Maria Coquemala.
Para terminar, fiquemos com a força das ideias, feitas música.
Que as entenda quem tiver olhos para as sentir.
“2 Cellos – Theme from Schindlers’ List”
Até breve.
E era assim há um ano...
Até breve.
Fica um vídeo a recordar a natureza; a importância das árvores.
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Obrigado.
Música por:
Mattia Cupelli "Touch"
https://www.youtube.com/watch?v=_JYHk_D5A44
Foi a 17 de Junho de 2017 que faleceram 64 pessoas diretamente devido ao enorme e cruel fogo em Pedrógão, o qual se ficou a dever às condições climatéricas desfavoráveis... mas não só. Não podemos esquecer estas pessoas e no futuro não pode ser colocado de parte todo o trabalho responsável e necessário, que exige a necessidade de evitar novas situações como esta. Estas duas sugestões são em memória e como apoio a todos os que sofrem com os fogos em Portugal.
1a - A criação de bocas de incêndio em locais estratégicos de algumas aldeias;
2a - Cativar o voluntariado nacional para apoio nos locais afetados. Por exemplo, para a reflorestação ou apoio a pessoas mais idosas.
Um abraço e boas leituras.