Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Sem esquecer que continua a decorrer o Concurso Literário e que são muito bem-vindos poemas e contos sobre teatro (teatro e paz, teatro e natureza, teatro e amor, etc):
A Feira do Livro de Lisboa terminou mais uma edição... foi emotiva... e mais que isso. A este tema voltaremos noutra publicação.
Aqui fica uma fotografia a evocar a magia que ficou no ar.
Sem esquecer também as vítimas dos incêndios florestais de 2017 em Portugal. Afinal, ainda parece não se verificar uma mudança de fundo, pelo menos à escala desejável, para prevenir futuras situações como as verificadas nesse ano. São todavia evidentes alguns exemplos positivos.
É verdade, foi ontem apresentado o livro “Uma Cozinha de SONHO” que resultou de uma ideia do meu amigo André Mendes e no qual sou coautor, a seu convite. Infelizmente, o André faleceu antes da conclusão desta sua obra.
Foi na Feira do Livro de Lisboa junto da Tenda dos Pequenos Editores que tudo sucedeu. Ainda é possível encontrar “Uma Cozinha de SONHO” até dia 16 de Junho, ou seja, o final da presente edição da Feira.
Foram momentos de tranquilidade e de amparo entre várias pessoas que o conheceram pessoalmente. Igualmente, foi com muito agrado que surgiram outras pessoas que, não o conhecendo, revelaram enorme interesse por este livro de culinária inclusiva.
Ainda é um evento muito recente… ainda não se sabe muito bem como explicar o que se sente em circunstâncias como estas.
Mais fácil de explicar é a ausência de uma publicação ontem, em dia tão importante também para a causa da proteção da natureza. Foram duas as razões essenciais: (i) manter alguma privacidade para quem estaria no evento do livro; e (ii) não sentir a frustração de assinalar o dia sem apresentar algo de concreto para ajudar na proteção ambiental, afinal, este dia deveria ser todos os dias e ser assinalado em tantos “pequenos” gestos diários.
Pode surgir ainda hoje algo mais a completar esta publicação, mas, por agora, fica parte de um poema de Álvaro de Campos.
Por Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Mestre, meu mestre querido!
[…]
Feliz o homem marçano,
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é o recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
[…]
[1928]
Fonte: Pessoa, F. (SET/2011), “Poesias Heterónimos”, com introdução e organização de Auxília Ramos e Zaida Braga, Porto Editora, pp. 208.