Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Se assusta ao ver o velho pelas ruas tão disforme!
Ele é você em outro tempo!
Já foi belo nu em pleno dia!
Hoje você se assusta até com o vento
Que muda seus cabelos de lugar
Que pensar, então, sobre o tempo
Que está aqui na esquina a lhe esperar?
Cuide, sim, do importante,
Pensamentos, gestos, sentimentos,
Eles são invulneráveis, o vento não poderá levar!
Soneto 138 de William Shakespeare, tradução por Ana Luísa Amaral
Sempre que minha amada me jura ser sincera, Eu acredito nela, mesmo sendo mentira; Deixá-la imaginar-me um jovem inocente, Pouco entendido em falsas subtilezas do mundo. Pensando, pois, em vão, que ela jovem me julga, Embora bem sabendo que tive melhores dias, Na sua língua falsa eu finjo acreditar, E assim, de ambos os lados, a verdade é escondida. Mas porque não diz ela que não é sincera? Porque não digo eu a minha vera idade? O hábito do amor é parecer confiar, E o amor na idade gosta de a não contar. Com ela me deleito, mentindo, e ela comigo, E, a mentir nossas faltas, em deleite existimos.
Finalmente, anunciamos os vencedores da Categoria Poesia, para a Edição 2018-2019 do Concurso Natureza.
Poesia:
“Vida ao vento” Bárbara Rocha de Brasil - 1º Lugar
“Submarino” por Renato TouzPin de Brasil - 2º Lugar
“Chuva” por Maria Catarina Canas de Portugal - 3º Lugar
Menções honrosas:
“CHAYA” por Anna de Freitas de Portugal
“Preservação da vida” por Cristina Cacossi de Brasil
“O Cosmonauta e o Poeta” por Paulo Caldeira de Brasil
“Dança das Flores” por Silvia Ferrante de Brasil
Parabéns a todos os vencedores e vencedoras.
O Concurso Natureza tem feito um percurso de reconhecimento dos autores e autoras que acreditam nesta aventura literária e sobretudo acreditam num mundo diferente, em que o ambiente e a sua preservação, por ser central para o nosso bem estar, tem um papel central nas nossas vidas, enquanto comunidade global.
Muitos trabalhos serão aqui divulgados, ainda que não premiados com primeiros lugares, assim os(as) autores(as) assim o autorizem. Até breve e boa escrita.
Lord Byron, com a sua poesia romântica, é um exemplo do quanto a literatura se pode ligar a outras artes, como a pintura e a música. Com efeito, este autor influenciou poetas como John Clare, E. A. Poe, Lamartine e Musset, Goethe e Heine, Manzani e Leopardi, entre outros, e ainda serviu de inspiração para as partituras de Schumann e Tchaikovsky. Em resumo, o seu labor influenciou todo o continente Europeu.