Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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A partir do espaço, a terra é um pequeno ponto de luz azul. Somos um pequeno grande nada, a esperança feita vida. Claro que a maioria de nós apenas teve a possibilidade de ver esse azul em ecrãs de televisão ou computador... ou em uma fotografia num livro. Todavia, acende-se no peito uma emoção estranha, quando nos deparamos com essa imagem.
Esse estado de espírito não nos prende, ainda assim, e somos tentados a olhar em redor, para o universo: para o profundo desconhecido que vai além da nossa imaginação, que nos impõe, as suas cores, as suas químicas, as suas leis da física, as suas vidas.
Enquanto a nossa ação em terra nos faz pensar, dadas as reações da natureza, sob a forma de inundações, tufões e fogos florestais enormes, o universo mantém-se uma "terra" de oportunidades. Até mesmo a literatura parece ter a obrigação de não repetir os erros do passado; tudo deve ser melhor.
A natureza do universo serve-nos de musa para mais este concurso literário. E mesmo um romance de Nicholas Sparks parece ser diferente se pensado nesse contexto imenso e cósmico. Tão impossível quanto um amor dito impossível, tão impetuoso como a vida no meio do nada...
É neste contexto que, com grande alegria, anunciamos o início do Concurso Internacional de Literatura "Natureza 2018-2019", que este ano vai de 15 de outubro de 2018 a 15 de dezembro de 2018. Em 1 de fevereiro de 2019 são anunciados os pré-finalistas e no dia 28 de fevereiro de 2019 os principais vencedores.
Pode a poesia sobreviver a um universo que parece ser tão avesso à vida? O que temos nós a dizer sobre algo que nos é ainda tão desconhecido? Haverá alguma ligação, alguma comparação, que possamos fazer com a nossa realidade terrestre? Como pode surgir a ciência na literatura neste nosso contexto? Tudo isto é um desafio e nos faz pensar. Acima de tudo, deve ser visto como uma ação de boa disposição e alegria: um exercício de escrita entre amigos.
Todos(as) são bem vindos(as).
Detalhes do Regulamento 2018-2019:
1. A participação neste concurso é gratuita.
2. Qualquer pessoa de qualquer país pode participar desde que submeta trabalhos escritos em português.
3. Cada participante pode enviar um poema, sem limite de palavras, e um conto, com um máximo de 3000 palavras.
4. As obras devem ser enviadas por e-mail para Rui M. (ruiprcar@gmail.com) juntamente com nome, país, contacto eletrónico. O assunto do email deve ser "Concurso Literário Internacional 'Natureza - 2018-2019'". Espaçamento entre linhas: espaçamento simples; Dimensão da letra: 12; Tipo de letra: Calibri; textos no corpo do e-mail e não em ficheiro.
5. Os autores participantes concordam em receber e-mails no futuro que tenham como objetivo principal divulgar futuras iniciativas literárias. Devem subscrever o blog (caixa no topo).
6. Os finalistas vencedores de primeiros prémios têm direito a um certificado digital.
7. Todos os poemas selecionados serão publicados em antologia, que estará disponível em formato PDF (possibilidade de existir no Windows), com um custo de 2,5 € (pagamento de uma doação pelo PayPal). Os autores premiados têm direito a uma versão gratuita.
8. Direitos do autor: os autores têm seus direitos sobre os trabalhos publicados, a fim de publicar como quiserem em qualquer outro lugar. A organização do concurso detém direitos totais sobre os trabalhos publicados no contexto da Antologia do concurso.
9. Prazo final para participação: 15 de dezembro de 2018.
10. Pré-finalistas anunciados em 1 de fevereiro.
11. Os resultados finais serão anunciados no dia 28 de fevereiro em http://contosdasestrelas.blogs.sapo.pt e, quando possível, em outros websites a indicar no futuro próximo.
12. O primeiro de cada categoria terá direito a um prémio: obra de arte (uma pintura A4) enviada pelo correio.
Membros do júri: [Lista não definitiva]
A) Edweine Loureiro (Brasil - Japão) Escritor Brasileiro radicado no Japão. Premiado internacionalmente.
B) Membro da Universidade de Lisboa (Portugal) Anónimo.
C) Karina I. (Brasil) Escritora premiada internacionalmente.
D) Membro da Universidade de Lisboa (Portugal) Anónimo. Formação em Astrofísica.
Junho começa com o Dia da Criança. Símbolo também da esperança, futuro, sonho e presente.
Em Portugal, neste Junho, pela primeira vez, recorda-se o um ano após as mortes nos fogos florestais de 2017; sobretudo a tragédia de Pedrógão. Todos nós sabemos o que isso significa e significou; não é necessário, portanto, esclarecer o que esclarecido está. Queremos um novo horizonte mas, ainda neste mês de Maio esse evento, muito atual, se fez de novo nos seus tons próprios. Faleceu uma pessoa anónima, de seu nome João, a cortar erva/mato quando caiu de uma barreira com cerca de 2 metros de altura. Fim breve e com a simplicidade que fora a sua vida. Convém homenagear o anónimo, pois quem o faz?! O herói simples do dia comum que ninguém menciona por não se julgar merecer o gasto de tempo na escrita de um breve texto. Aquele que mesmo que fosse esquecido, ninguém repararia nesse facto e para quem ninguém tem necessidade de fazer a derradeira vénia publica. A homenagem aos mais notáveis faria quase um sentimento de dignidade a quem a faria mas, neste caso, esse sentimento é-nos mais pessoal, um exemplo, vindo de uma parte do mundo mais remota.
Entretanto, voltando a página, redescobrimos ou recordamos a combinação ardente de 2017: fogos florestais e a Feira do Livro de Lisboa. Em 2018, a pena mecânica criou mais um exército de livros comercialmente dispostos e apresentados (quase sempre), no Parque Eduardo VII. O tempo mais fresco brindou o país com a sua presença “salpicada”, um ou outro dia, com subtil chuva, pelo menos até ao dia de hoje. Mas será Junho assim tão morno?
À parte de perguntas como esta, “difusas”, dizem as “más línguas” que uma imagem pode erradicar a necessidade de 1000 palavras; motivo pelo qual vos oferecemos estas fotos:
Queremos acreditar que este ano a Feira terá ainda mais visitantes; nota-se uma enchente de famílias, de leitores, de turistas, de simples “olharapos”, que parece antever tal hipótese. Sem esquecer a nostalgia de feiras passadas… Afinal, onde está o telescópio que nos permite ver, lá longe, a lua cheia, redonda e perfeita como gostaríamos que fossem as nossas vidas?! As poesias impõem-se pois novamente.
Por Joan B. (EUA – Califórnia)
WHY ME?
There are so many times in one’s life
When we quietly murmur “Why Me?
Complications, frustrations and worry
Seem to take over our lives and
Depression sets in.
We must remember that we are not alone
In how we feel.
The world today is full of negative images and writing.
How much more do we need to take hold of our own
Self in a determination to bring thoughts that are positive.
We are thankful for the gifts we have been given
And take in the beauty that surrounds us in nature.
Healing does not take place overnight but as we
Take one day at a time and look at a beautiful sunset or
Perhaps an aura of a rainbow stretching across the sky,
We look to our future with strength of mind and the knowledge
That there will be brighter days ahead.
Tradução para Português, por Rui M.
Porquê eu?
Quantas vezes na vida de alguém Quando silenciosamente murmuramos “Porquê eu?” As complicações, frustrações e a preocupação Parecem dominar a nossa vida e A depressão se instala. Temos de nos recordar que não estamos sós Na nossa forma de sentir. O mundo dos nossos dias está repleto de imagens e literatura negativa. Tornando tão maior a necessidade de nos apropriarmos da nossa própria literatura Com a determinação para materializar pensamentos positivos. Nós estamos gratos pelos presentes que nos têm sido dados E tomamos para nós a beleza que nos rodeia através da natureza. A cura não acontece durante a noite mas na forma como nós Encaramos cada dia de cada vez e vemos um maravilhoso pôr-do-sol ou Talvez a aura de um arco-íris que se espraia pelo céu. Nós olhamos para o futuro com confiança e o conhecimento De que haverão dias mais cintilantes à nossa frente.
Nota: Dedicamos este poema a todos quantos sabem o que é a depressão e a todos quantos respeitam esta doença; em especial aos bons, os verdadeiros, profissionais de saúde que se preocupam com a dignidade da pessoa. Aqueles e aquelas que abraçaram a sua profissão por vocação e não como resultado de um mero exercício contabilístico.
E também se impõe a alegria de perceber que o livro que originou este blog, “Tales For The Ones in Love” já chegou ao Brasil. Ei-lo forte e intemporal, nas mãos da talentosa Escritora Brasileira Maria Coquemala.
Para terminar, fiquemos com a força das ideias, feitas música.