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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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Poemas de Menções Honrosas

por talesforlove, em 14.12.24

Boa noite,

 

Aqui os poemas que correspondem às Menções Honrosas.

Com o final do Concurso Literário ficam os votos de um final de ano com literatura e muita poesia.

 

“Folego de vida” por Bernardo Santos

 

No Jogo Para o Natal de Cristo,
Ruy de Carvalho no teatro estreou.
Sem demora, o cinema alcançou;
em Eram Duzentos Irmãos foi visto.

Televisão com sucesso previsto,
Monólogo do Vaqueiro, arrasou!
Telespectador logo se encantou
e o ator profissional ficou benquisto.

Em terra firme, na prosperidade,
atuações nobres que não deixam dúvidas:
luz dos palcos, das telas, das cidades.

Neste atuar de folego de vida,
o mais velho do mundo em atividade
e o mais novo da História Devida.

 

 

“Nova peça” por Cláudia Passarinho

 

quando entrei no palco

descobri imensas palavras sólidas

palavras que pensava não terem espaço em mim

fintava-as de olhos marejados

observava as palmas das mãos baterem umas nas outras

enchiam uma casa

um recinto

um teatro

ali aprendi a abrir os braços às palavras

fortes. quentes. melosas

cravejaram-se na minha carne

ganharam espaço no meu corpo

hoje todo eu sou tatuagem

com marcas tão profundas

de alma saciada

hoje todo eu sou espaço para mais marcas

mais terra para as raízes crescerem

os atores são apenas o transporte

que desconhecem ter asas

como cotovias ao vento.

 

 

 

“O Teatro da Vida” por Rui Trindade

 

O amor ao teatro,

deixa o ator,

no desenrolar da sua personagem,

bem formado no seu fulgor,

o palco é a sua vida, uma imagem,

da sua pura paixão,

é sua fã a própria alma,

com o seu amor, que o acalma,

em si se ilumina,

consigo caminha.

Ao escrever este poema,

fui buscar inspiração ao ator,

nos palcos encontrei a sua magia,

que dá vida a cada emoção,

sempre em sintonia,

com seu lema,

em cada gesto,

em cada olhar,

ecoa sem explicar,

em cada representação,

o ator, eterno símbolo da paixão,

no seu mais puro manifesto.

 

“Ó tu, grande Mestre” por Agostinha Monteiro

 

Expressão máxima da dedicação

dedicaste a tua vida à representação.

Com o teu olhar ávido perscrutaste o mundo

para transformar o palco numa nova visão.

 

Ó tu, grande Ruy, és o mestre das artes cénicas

indubitável artista que emociona plateias

um ícone do teatro e do cinema nacional

que sabe conquistar corações com a sua paixão.

Desde os palcos até às telas o teu talento brilha perene

dono de uma voz marcante e de uma presença magnética

encantas gerações e gravas a tua marca na dramaturgia.

Nos teus inúmeros e diversificados papéis memoráveis

evidencias o sublime domínio da arte de interpretar

encarnando personagens complexas e multifacetadas

com a mestria e a verdade que só um génio lhe pode dar.

A tua longa trajetória é um testemunho de perseverança

de saber viver com profissionalismo e dedicação

um excelso exemplo de sucesso e inspiração

para todos aqueles que sonham com a representação.

 

A tua vida é um tributo à arte

 à cultura e à dignidade de ser ator

que o teu legado perdure por muitas gerações

no património cultural do nosso país e nos nossos corações.

 

 

“Banquete artístico” por Alex Rebonato

 

No escuro, há um monstro de mil faces,

Mas, está domado, não mete medo.

Degustando o que o velho almotaces,

Servindo como banquete o enredo;

 

Esse mestre, que a nós hipnotiza,

Nutrindo-nos de beleza e fascínio,

Tem, no menu, de alegria a ojeriza,

É o protagonista em predomínio;

 

A perfeita cocção das belas artes,

Trás aroma e sabor de plenitude,

Fornece, às mil faces, de bandeja;

 

Tomando de assalto os baluartes,

Talento no palco em explicitude,

Ele, somente a perfeição enseja!

 

 

“Ruy” por Filipa Monteiro

 

No palco da vida, ergue-se imortal,

Ruy de Carvalho, artista sem igual.

Com voz que ecoa e alma que brilha,

Cada cena encena, cada olhar cintila.

 

Nascido para as artes, num destino traçado,

Fez do teatro seu lar, seu solo sagrado.

Palavras dão vida às suas emoções,

Em cada papel, mil e uma paixões.

 

Com talento inato e dedicação sem fim,

Encantou gerações, de início ao fim.

No riso e na lágrima, mestre é sem par,

Nas tábuas da vida, soube brilhar.

 

Ruy, és o farol que ilumina caminhos,

Com gestos precisos e versos divinos.

Foste sempre verdadeiro, um homem de palco,

Tua arte eterna, jamais será calco.

 

Homenagem singela a quem tanto deu,

A um grande ator, que o público escolheu.

Ruy de Carvalho, tua estrela reluz,

Nos corações dos que amam a arte, tua luz seduz.

 

“As Árvores Morrem de Pé” por Daniel Agra

 

Entre mentiras e puras verdades

O ser humano, com suas vaidades,

Misturam-se entre todos os tempos

A vida se faz renascer em momentos.

 

Os Sofismas teimam e sobrevivem

Desde os tempos mais antigos

Ao lado um do outro convivem

Entre fiéis amigos e inimigos.

 

Da minha sala avisto em Lisboa

Observo os pés de Jacarandá

Abraçado com minha varoa

A quem muito amor me dar.

 

Arraigados na pura terra fértil

Imponentes, beleza sem igual

Aos olhos do observador sutil

Embelezam a cidade com seu visual.

 

Oh árvores que produzem vida

Que, assassinadas, morrem em pé.

Não esmorecem ao ficar impávidas

Seria uma esperança de fé?

 

Ruy de Carvalho, referência de ator

Fincado como carvalho na terra

Nas artes, sendo progenitor

Eternizado como jacarandá da serra.

 

 

“Três Cenas” por José Severino

 

Guardo o gosto e alguma saudade

De tantos feitos vividos com a arte

Amadurecendo me fiz um eterno menino

Atuando cada dia professando a mesma verdade

 

O preparo do camarim nos confere a certeza

De que algo bendito, é certo, vamos entregar

Todo personagem vestido se equipara

E tem a magnitude de um Rei Lear

 

Foi rica a experiência com a grande tela

De compreender essa outra parcela que sou

Obedecendo ao desafio de atuar noutro pulso

Eu pude viver a magia madura do diretor

 

Somei com as ondas vivas do rádio

E com a voz assumi então mil facetas

Fiz do microfone um outro tipo de palco,

E do estúdio a coxia, para contar as belezas

 

Agora o que deixo registrado na história

São mais que ensaios, passagens e textos

Para aqueles que se põem de frente ao tablado

Possam perceber que o melhor nunca está feito

 

 

“Na Voz de Ruy” por Denise Lancia

 

Na casa de Bernarda, sob o manto pesado,

Ruy de Carvalho, talento abençoado.

Com Shakespeare e Molière, seu caminho trilhou,

No palco da vida, sua arte brilhou.

 

Em Gil Vicente, um riso, uma lição,

Ruy dá vida às palavras, com alma e paixão.

No cinema, sua presença, um brilho eterno,

Cada cena marcada, num gesto fraterno.

 

"A Canção de Lisboa" em sua voz ecoa,

Em "O Pátio das Cantigas", a alegria ressoa.

No teatro ou na tela, um mestre presente,

Ruy de Carvalho, um legado potente.

 

De "A Relíquia" a "Os Maias", sua marca deixou,

Com cada personagem, nossa história enriqueceu.

Aplaudido de pé, por um povo fiel,

Ruy é estrela que brilha, um ator sem igual.

 

E assim, em cada verso, em cada emoção,

Ruy de Carvalho, um gigante na nação.

Seja em Bernarda, ou em qualquer papel,

Seu talento é vasto, imortal, celestial.

 

 

“A Arte de Ruy de Carvalho” por Shirley Ferro

 

Ruy Duarte de Carvalho, um nome a celebrar,

Nasceu em Portugal, mas Angola foi seu lar.

Com poesia e prosa, sua voz ecoou,

No deserto do Namibe, sua alma se encontrou.

 

De “Chão de Oferta” a “Lavra”, sua poesia brilhou,

Em “Os Papéis do Inglês”, sua ficção se firmou.

“Vou lá Visitar Pastores”, um olhar profundo,

Sobre os Kuvale, um retrato do mundo.

 

Antropólogo e cineasta, sua arte a integrar,

Culturas e tradições, ele soube revelar.

Na literatura portuguesa, um marco deixou,

Com lirismo e ciência, sua obra eternizou.

 

Ruy, mestre das palavras, teu legado é imortal,

Na fusão de saberes, teu brilho é sem igual.

Angola e Portugal, em ti se encontram,

Num verso eterno, as fronteiras se desmontam.

 

Em sua jornada pessoal, aventuras a desbravar,

No sul de Angola, com o pai a explorar.

Do Namibe ao mundo, sua história a contar,

Ruy Duarte de Carvalho, sempre a inspirar.

 

 

“Nascido no final dos loucos anos vinte” por Catarina Pinto

 

Nascido no final dos loucos anos vinte,

seu nome faz parte das colunas do teatro português,

sua voz única nos eleva pelo tempo,

na sua mente escritos instantes mágicos,

acompanhou tempos de mudança,

participou com audácia na televisão,

sendo um excelente ator,

adaptou -se a modernidade,

continuando com o brilho da sabedoria,

seu nome a melhor definição de ator,

condecorado com diversas medalhas,

mérito reconhecido pelo seu trabalho,

em cada premiação o louvor,

um orgulho para a nossa nação.

 

“Diálogos da Pele” por Rubens Leite

 

Levanto tua superfície com a delicadeza de quem busca desvendar segredos. Traço passos de digitais que dançam sobre ti, em uma coreografia que celebra tua existência. Em ritmos diversos, transformo tua textura – essa pele que fala – em um mosaico de impressões. Minha imagem, peça por peça, se funde à tua, gravada em minha mente com a suavidade de um sussurro.

Tua forma e cor, ricas em expressões, são como páginas de um livro aberto, esperando ser lidas. Em cada toque, busco te compreender, te encontrar; meu diagnóstico se torna o mapa de uma jornada íntima, um desejo ardente de alcançar a verdade escondida sob tua superfície.

 

Agradeço-te, pele, por permitir que, através de tuas curvas e contornos, eu possa decifrar, concluir, e, sobretudo, cuidar. Que teu diagnóstico me guie a uma escolha sábia, a um caminho de luz. Rogo que Deus me permita aliviar teu sofrimento, transformar as aparências em reflexos de tua verdadeira essência. Desejo construir não apenas alívio, mas também beleza – um testemunho da esperança que nos sustenta.

Porque se és meu limite e o teu, minha pele, que nossa comunhão reflita o equilíbrio, a unidade entre alma e corpo. Que juntos, sejamos a expressão da vida em sua plenitude, do existir que me define, do potencial que habita em mim.

 

 

 

Aqui também se partilha um poema por Cesário Verde, no qual se apela à natureza e sua ligação humana.

 

Subitamente, - que visão de artista! –

Se eu transformasse os simples vegetais,

À luz do sol, o intenso colorista,

Num ser humano que se mova e exista

Cheio de belas proporções carnais?!

 

Até breve.

Menções Honrosas - Categoria "Conto"

por talesforlove, em 22.02.17

 

"In Carcere" por Vítor de Lerbo, Brasil

"Camiranga" por Thásio Ferreira, Brasil

"As Tribos" por Luis Amorim, Portugal

"Da Natureza Humana" por Jober Rocha, Brasil

"Os sorrisos verdadeiros vinham em momentos especiais" por Eduardo Ferrari, Brasil

"Lição de vida" por Edweine Loureiro, Japão

"Barco Solitário" por Evandro Gaffuri, Brasil

"Sementes Invisíveis" por Louise Ribeiro, Brasil

"Derrame-se a natureza" por Nilton Silveira, Brasil

"A cor da noite" por Eduardo Soares, Brasil

"Uma prosa inusitada (a fábula contemporânea)" por Ricardo Lavaca, Brasil

"Moradores do alto" por Arai Santos, Brasil

"Mestres em Gaya" por Iná de Siqueira, Brasil

"O chorão" por Aparecida Gianello, Brasil

"Destino de Flor" por Cavaleiro de Cervantes, Brasil

 

Parabéns.


Alguns contos extras serão incluídos na Antologia final e tal será conhecido aquando da disponibilização do livro digital.


Entretanto, está prevista a divulgação do resultado da categoria "Poesia" em inícios de Março. Pedimos desculpa pela demora mas a qualidade dos trabalhos recebidos obriga a uma leitura muito cuidada dos mesmos.
 
Até breve.
A Equipa

 

 

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