Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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É o pensamento de hoje. Afinal, para Robert Bréchon (in Estranho Estrangeiro) os heterónimos são as máscaras ou rostos que este escritor assume para melhor se exprimir. Afinal, também, Pessoa viveu vários anos no Largo do São Carlos, via o teatro da sua janela ou ao sair de casa todos os dias…
Utilizando a sua máscara de Alberto Caeiro afirmou:
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse
[agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das coisas
O natural é o agradável só por ser natural.
Eventualmente o teatro fosse natural para ele de tão habituado estar a ele.
Hoje, chegada a Primavera, aqui fica um poema de Luís Amorim, contida na Antologia Natureza 2021.
“Nova face de natureza” Luís Amorim por (Portugal)
Findo o tempo quente
E mau efeito posto
Houve que mudar rosto
No florestal ambiente.
Nova face de natureza
Foi definida ao princípio
Numa rede pelo ofício
À comunidade sua riqueza.
Sociedade deu contributo
Com levada aplicação
Na colectiva plantação
Das espécies no ideal reduto.
Crescimento terá demora
Mas espera recompensará
Quando alegria já tem hora.
É neste dever que contará
Sempre e desde agora
Até cidadania que perdurará.
O regar no presente mora
E ao futuro bem chegará
Como tão saudável flora.
Além do envio de um poema para publicação no blog ou participação no Concurso Literário pode ainda conhecer as seguintes oportunidades. Os valores monetários são em parte para atividades ambientais no contexto deste blog.
Crítica literária
A palavra criticar surge muitas vezes como algo negativo, todavia, não tem de ser assim. Uma crítica literária pode ajudar quem escreve a:
Compreender melhor a visão de 3os sobre o seu trabalho literário;
Vislumbrar novas oportunidades criativas;
Melhorar algum detalhe formal de gramática ou escrita;
e
Olhar de uma nova forma os seus poemas, contos ou romances.
Valerá muito a pena, a quem deseja seguir o seu sonho de escrever, conhecer mais sobre o impacto do seu trabalho no mundo. Uma crítica literária é muito esse olhar fresco que por vezes nos falta. Dependendo do nosso contexto e experiência, poderá mesmo mudar parte da nossa vida, via um rumo de maior consciência e/ou sucesso. Assim, a crítica literária é uma opinião que visa ajudar a construir algo de diferente e eventualmente mais positivo.
Postais, fotografias e desenhos sobre natureza e Lisboa
De seguida são apresentadas imagens exemplificativas de postais e alguns desenhos de maior dimensão, alusivos a natureza e/ou Lisboa. Se deseja algum destes trabalhos entre em contacto, por favor, através de blogsnat@gmail.com. São possíveis postais a valores reduzidos e também fotografias de alta qualidade com dimensões variáveis.
Exemplo 1:
Postal 0:
Postal 2:
Existem muitos postais do Concurso Natureza, sendo que existe a possibilidade de obter coleções com postais surpresa.
Edição
Atualmente, já é possível editar o seu livro através deste blog. Para saber mais entre em contacto através de blogsnat@gmail.com.
Maio é o mês do Euro Festival da Canção em Portugal, em Lisboa, no Parque das Nações. Começamos por mostrar uma fotografia no Parque das Nações e depois vamos até ao Miradouro de Santa Luzia, também em Lisboa. Em ambos os locais a natureza tem uma palavra a dizer. Após este passeio fotográfico, poderemos encontrar a tradução de dois poemas do Inglês para Português e ainda um poema da poeta Brasileira Maria Coquemala. Vamos então até à Casa de Fernando Pessoa, junto do Jardim da Estrela, uma das zonas lisboetas mais bonitas e ouvimos um poema da poetisa Uruguaia Juana de Ibarburu. Olhamos ainda uma outra capa alternativa para a nossa Antologia "Natureza 2017-2018". Para terminar, ouvimos uma música em homenagem a Salvador Sobral, sem dúvida, o nosso salvador, no que diz respeito ao Festival da Canção.
No Parque das Nações existem vários pinheiros mansos... e ao fundo o rio Tejo apresenta-se sempre com águas tranquilas.
É todavia, a partir do Miradouro de Santa Luzia, que podemos ver a Lisboa Antiga: uma das suas versões mais fascinantes.
E também belos azulejos Portugueses.
E ainda, uma videira serena e simples.
Apresentamos agora dois poemas na sua tradução.
1o Poema, por Eliza S., Polónia
True Fantasies
To Professor Bogumila Rouba How easy it is to rest in loneliness of fuzzy thoughts. To leave plans behind, to be there - far, beyond real time. Just me and my true fantasies. To be free, yet trapped in the mouth of pulsating nature. Only the low tide revealing the nudity of the beach reminds that time flows. (Traduzido do Polaco para Inglês por Artur Komoter)
Tradução para Português: Fantasias verdadeiras
À professora Bogumila Rouba Como é fácil descansar na solidão dos pensamentos difusos. Para deixar os planos para trás, estar lá - longe, além do tempo real. Apenas eu e as minhas verdadeiras fantasias. Para ser livre, ainda preso na boca da natureza pulsante. Apenas a maré se esvai revelando a nudez da praia e a lembrar que o tempo passa.
2o Poema, por Joan B., EUA
Hearts That Are Broken
Sadness may fill a heart with longing --- Longing for the sound of a baby’s laughter Or the sweet chirping of a bird outside your window. Sounds of nature bring a pleasant relief to a Heart that is feeling so alone. One’s heart is so entwined within our emotions And we need to let thepurity of nature Fill us with a joy aswe immerse ourselves in the Gifts of nature’s beauty. Then our heart will know the peace that comes With becoming a part of nature’s delight.
Tradução para Português:
Corações que estão desfeitos
A tristeza pode preencher o coração com saudade --- Anseio pelo som do riso de um bébé Ou o doce chilrear de um pássaro lá fora além da tua janela. E os sons da natureza trazem um doce alívio para um Coração que se sente tão só. O coração está entorpecido, preso nas nossas emoções E nós temos de deixar a pureza da natureza Preencher-nos com uma alegria própria do mergulho Nas suas dádivas de beleza. Então o nosso coração saberá a paz que surge Quando nos tornamos parte desse deleite natural.
Um poema da poetiza Brasileira Maria Coquemala.
MINHA ALMA
Leve, minha alma se liberta e cresce. Minha alma que nunca esteve tão alegre, que abandona este corpo que se esvai. Minha alma transcende, avança no espaço... Levada pelas asas do desejo, ruma ao infinito... Minha alma atravessa o arco-íris e se pinta com as cores da alegria. Apagam-se todas as lembranças doloridas. Silenciam para sempre as vozes da saudade, da tristeza, da dor, do sofrimento. Vão-se revelando à minha alma, os segredos todos do Universo... Já não há perguntas sem respostas. Já não há corpo, agonia e morte. E a minha alma inteira, sem recortes, realiza todas as minhas fantasias. Razão e sentimento se fundem em harmonia. Minha alma andarilha avança no infinito desvendando veredas na eternidade.
Nota: no Livro "Pulsar" (2015), All Print Editora, São Paulo, Brasil
Agora sim, faz falta Fernando Pessoa... tentámos vê-lo em sua casa.... mas não estava.
Dizem que andava muito por Lisboa e pensamos então ir até ao Jardim da Estrela, mas nada... será melhor passar outro dia. Nunca é demais e ainda que não seja já possível realmente vê-lo, por já ter falecido, a verdade é que, de certa forma, se sente alguma proximidade do poeta. Malabarismos da nossa mente... que nos mente ou sente.
O melhor será ouvir um belo poema de Juana de Ibarborou, a poetisa da Natureza, no programa da rádio, "O Som que os versos fazem ao abrir". Com Luis Caetano e Ana Luisa Amaral.
Relembra-mos que a nossa Antologia está quase a ser publicada, e por este motivo revelamos aqui uma outra capa alternativa ao nosso livro. Não, esta não é a capa escolhida.
Finalmente, terminamos como começámos, falando do Festival da Canção, este ano em Lisboa. Podemos encontrar em vários locais e várias ruas os anúncios relativos a este evento, entre a agitação do mar de turistas a passear-se alegremente pela Capital. Nada melhor do que ficarmos com um tributo a Salvador Sobral, com uma canção criada a partir de um dos Heterónimos de Fernando Pessoa: Alexander Search.
Até breve, e, por favor, não se esqueçam de subscrever este blog colocando o vosso e-mail na caixa no topo.