Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Aqui um texto por Arquétipo Verde. Seguramente o seu último contributo neste blog, nos próximos tempos.
por Arquétipo Verde (Portugal)
Más línguas, não as de vaca ou de porco para quem é vegetarian@, e sim aquelas que afiadas atingem o que e quem não lhes agrada, assim se manifesta a inveja, sob qualquer forma, todavia não é o caso deste desabafo feito em pixeis algures na rede, é que a Feira do Livro de Lisboa (LL) foi encantadora, como sempre, mas há algo de inóspito em ver autores a aguardar pel@s leitor@s sem nada suceder ao mesmo tempo que o tempo, sempre ele, corre e nada muda com ou sem pandemia, quem vai foi e quem fica assume seu o que antes criticava, o velho normal oposto ao novo normal, são línguas e assim, tal qual um idoso ou idosa que morre quase abandonad@ num qualquer lar e tudo isto existe e tem muito em comum, nada de triste apenas continua a existir, animalesco, se parentesco com o humanismo, sempre a nossa capa, e no final lá bem no final, frio, estelar, via láctea, de leite, e só feita de leite, fica uma estrada suja como a esquecida e perdoada estrada de Pedrógão. Muito obrigado a este blog por permitir a minha liberdade de expressão e parto agora para outro espaço, sob a máscara de outro pseudónimo.
Partilha-se novamente e convidam-se os autores a participar no Concurso Literário em:
A Feira do Livro de Lisboa continua a decorrer no Parque Eduardo VII, um antepassado da Rainha Isabel II que hoje nos deixou inesperadamente. Nestes tempos o inesperado, quase sempre mau, parece ser a regra. Que Deus acolha a Rainha.
Um livro que esta edição da Feira nos dá a conhecer, a quem tiver a felicidade de o encontrar, é o livro “A vida secreta das árvores” (Editora Pergaminho), nele, o autor Peter Wohlleben, apresenta o que sabe sobre a vida das árvores e que a maioria de nós ignora. Algo que mais impressiona nesta leitura é mesmo a referência a sentimentos que estes seres vivos supostamente possuem. Esta realidade será clara nas relações entre árvores que se ajudam mutuamente a sobreviver, porque em grupo produzem um ecossistema que as ajuda a sobreviver, evitando os efeitos nocivos do sol em excesso e mantendo uma certa frescura e humidade do ar.
Alguns de nós podem perguntar: mas em qualquer circunstância? Nem por isso. Estas relações são sobretudo visíveis, segundo o autor, em florestas naturais. As árvores ajudam-se também através das raízes e sobretudo as “amigas”. Amigas? Sim, a palavra utilizada pelo autor. E esta relação é secreta como o título do livro? Podem também perguntar. Não se soubermos ler a proximidade física entre elas e sobretudo entre as copas. E assim se ajudam mesmo os indivíduos com mais anos de vida, porque todos são importantes.
No dia de hoje, nestes tempos, esta forma de ver o mundo está muito presente em muitos de nós.
A poesia mostra parte desta necessidade de comunicarmos entre nós, de forma mais próxima e empática.
Por este facto, fica aqui também um poema por Drummond, no livro de Valéria Lopes com o título “Saborosa Língua”, disponível no espaço da Rede Sem Fronteiras, na Feira do Livro de Lisboa.
José
Se você gritasse
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
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