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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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“Verdes Anos”

por talesforlove, em 16.02.25

O título da publicação de hoje parece um desejo de anos vindouros mais amigos da nossa mãe natureza. Não é verdade. O desejo pode ser verdadeiro, mas a verdadeira razão de ser de “Verdes Anos” é mesmo homenagear Carlos Paredes que hoje faria 100 anos, pois nasceu em Coimbra a 16 de fevereiro de 1925.


A forma tão única de tocar a guitarra portuguesa está também profundamente relacionada com o facto de ser um intérprete do fado de Coimbra, que tem as suas particularidades, quando comparado com o de Lisboa. Existe uma envolvência muito própria, a qual é amplificada e enriquecida, com a “genica” do seu dedilhar das cordas e a sua mão a correr pelo braço do instrumento como se fosse uma sua parte móvel.

Aqui alguma informação no Museu do Fado:
https://www.museudofado.pt/fado/personalidade/carlos-paredes

Aqui um vídeo para podermos apreciar o tema “Verdes Anos”, com música de Pedro Tamen, que foi criada para o filme de 1963, “Os Verdes Anos” de Paulo Rocha.
Carlos Paredes - Canção Verdes Anos [Official Audio]

 

 

Fica aqui também um poema sobre o fado, de José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo', pois ontem faleceu Pinto da Costa, ex-presidente do Futebol Clube do Porto e um grande apreciador de poesia e fado, sendo um verdadeiro embaixador deste poeta.

 

Fado Português

 

O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão, meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Fonte: https://www.citador.pt/poemas/a/jose-regio

 

Finalmente, uma notícia “verde” que marca esta semana: a chegada da associação Greenpeace a Portugal. Podemos encontrar mais informação aqui:
https://www.publico.pt/2025/02/16/azul/noticia/greenpeace-chega-portugal-atenta-proteccao-oceanos-2122609

 

Até breve.

Iluminações

por talesforlove, em 08.01.23

Em 2023 o objetivo deste blog, além de promover a literatura e a conservação da natureza, é também transmitir mensagens de otimismo. Hoje partilha-se uma imagem das iluminações em Lisboa, na Avenida da Liberdade, na qual surgem luzes penduradas nas árvores, em “fios de luz”, e na extremidade uma pomba branca, construída em plástico. Assim, partilha-se aqui hoje igualmente a música “Pombinha Branca (Ó Minha Pombinha Branca)” por Jorge Roque, cantor e fadista.

ilu candeeiro.jpg

Jorge Roque - Pombinha Branca (Ó Minha Pombinha Branca)

 

Até breve.

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