Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Agora que nos preparamos para iniciar a produção da Antologia "Natureza 2018-2019" é mais que tempo para agradecer a todos os elementos do júri, sem os quais este projeto não seria o sucesso que é.
Obrigado Edweine Loureiro, pelo empenho mesmo durante os tempos especiais. Obrigado KarinaIssa pelo entusiasmo insuperável. Obrigado a quem de forma anónima deu o seu trabalho, e conhecimento astronómico, em nome do Observatório Astronómico de Lisboa. E obrigado a quem, também de forma anónima, deu o seu contributo, em nome da Universidade de Lisboa.
Hoje faleceu o Sr. Jorge Listopad, escritor e encenador Polaco, de 95 anos, nascido em Praga (Polónia) e que vivia em Portugal desde a década de 50 do século passado. Entre os livros que escreveu contam-se: "Meio conto" (1993), "Álbum de família" (1988), "Biografia de Cristal" (1992), entre muitos outros. Entre as peças de teatro que encenou contam-se: "Diário de um Louco", de Gógol, "O Porteiro", de Pinter, "Huis Clos", de Sartre, "Dança da Morte", de Strindberg, "A Vida é um Sonho", de Calderón de la Barca, "A Forja", de Alves Redol, e "Macbeth", de Shakespeare, entre muitas outras.
Com este trabalho e pela saudade que deixa, o Sr. Jorge Listopad é a prova de que uma vida nunca é demasiado Longa. Pela Riqueza, Diversidade e Empenho no Trabalho e Mundo, a sua vida jamais poderia ser considerada Errante.
Um abraço para o Sr. Jorge Listopad. Com saudade.
Em sua homenagem um excerto de poema por Lord Byron:
Por profundo que seja o teu torpor, Teu espírito não vai adormecer, Em ti as sombras nunca se dissipam, Ideias que não sabes afastar. Por virtude de ti desconhecida, Não poderás tu nunca ficar só; Serás envolto como num sudário. E ficarás cativo de uma nuvem; E para todo o sempre hás-de viver Em tal encantamento prisioneiro.
Byron, L. (2002), "Manfredo", Tradução por João Almeida Flor, Relógio D'Água, Lisboa, p.37