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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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Poesia e Festa das Flores em Famalicão

por talesforlove, em 11.05.25

Boa tarde amigos Leitores,

 

Hoje divulgamos a Festa da Flor em Famalicão, Portugal. É mais uma manifestação de proximidade entre os seres humanos e a natureza.

Veja-se em:

https://www.famalicao.pt/festa-da-flor-2025

 

As ruas ornamentadas de flores, na sua maioria artificiais, proporcionam uma oportunidade para fruir uma cidade salpicada de cor. Não há dúvida, que a Primavera finalmente chegou a Portugal!

 

Fica aqui também um poema da poetisa Karina Issa (Brasil). Este poema faz muito sentido na Primavera, porque nos fala de sementes de vida, de esperança, vislumbres de um futuro mais ecológico.

 

ALMA DE MÃE, por Karina Issa (2019, Brasil)

 

Tenho dois corações

Batendo em mim, existentes

Um, em meu peito,

Outro, em meu ventre,

Um em formação,

O outro experiente,

De muitas emoções vividas,

Mas de todas, sobrevivente.

Um, já calejado, vivido,

E outro, um tanto eloquente

À espera do momento oportuno,

Em que nutrirá outro ente,

Vindo de uma alma de mãe,

Germinando de uma semente.

Um pedaço especial de mim,

Que trago ao mundo como presente,

Uma entrega especial à vida,

Celebrando toda uma existência.

 

Ficamos também aqui com uma foto inspiradora, que nos mostra um horizonte de cor, um berço ameno.

flores imagens.jpg

 

Até breve.

Dois poemas do Brasil

por talesforlove, em 28.01.21

Hoje partilhamos dois poemas do Brasil.

 

Sem nome, por Viviane P. (Brasil, 2021)

 

Eu queria viver em um mundo de sonhos dourados!

Mas, a realidade é uma floresta cheia de perigos e  desafios.

Não sei como permanecer  serena diante de tantos horrores.

Como  manter o meu olhar  nas flores que eu sei que ainda estão pelo caminho

 quando o que os meus olhos enxergam é dor e solidão?

Não, não, me recuso a ser assim infeliz para sempre.

Eu quero  viver no mundo de promessas que minha infância me mostrou nos livros  de contos de fadas!

Quero reis e rainhas que não adoecem nunca,

quero viver em um castelo

poupada da desilusão  de ser apenas um humano fadado à morte!

Ainda que eu saiba que são desejos inatingíveis ,

deixe-me  sonhar ,

porque é isso que torna minha travessia  por esses campos áridos possível.....

 

I wanted to live in a world of golden dreams!

But the reality is a forest full of dangers and challenges.

I don't know how to stay calm in the face of all these horrors.

How do I keep my gaze on the flowers that I know are still in the way

 when what my eyes see is pain and loneliness?

 No, no, I refuse to be this unhappy forever.

I want to live in the world of promises that my childhood showed me in fairy tale books! I want kings and queens who never get sick,

 I want to live in a castle spared the disappointment of being just a human doomed to death!

Although I know that they are unattainable desires,

 let me dream,

because that is what makes my crossing through these arid fields possible.....

 

Circo, por Maria C. (Brasil, 2021)

 

Pequenino, mascarado, espalhafatoso,

rebolando qual  enlouquecido  bailarino,

ele é vendaval  adentrando o picadeiro.

A multidão aplaude, grita, gargalha...

- Viva o palhaço, gritam da arquibancada.

 

           Compenetrado, ele imita os animais:

           ora é touro brabo, o toureiro enfrentando;

          ora é gato tristonho conclamando

          as gatas  todas espalhadas no telhado.

          Depois, é cão amigo, latindo a seu dono.

          Enfim, braços abertos, é pássaro voador.

          Aplausos mil aprovam a performance.

 

Falsa cara de choro, despedia-se o palhaço,

quando interrompido  pela voz infantil:

- Espere, meu palhaço, gosto de você,

volte, não tenho gato nem cachorro.

Você me convenceu, agora quero ter.

 

Ele agradece a todos tantos aplausos,

em especial, abraça e beija a menina.

Voltará logo a sua casa, sem crianças.

Ele é apenas um velhinho solitário.

O circo? Sua única alegria nesta vida.

 

Este segundo poema, lembra o papel do Circo também enquanto entidade que apoia os animais e merece ser apoiada em tempos de pandemia.

 

Até breve,

Rui

 

 

 

 

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