Dia Mundial da Língua Portuguesa: Simplesmente
Hoje é o nosso dia, daqueles que usam esta língua com fundações milenares, ferramenta do amor em Português, na palavra “amo-te”, “amo-te”, amo-te, fonte de louvor aos mares.
E sendo a nossa língua mãe a língua Portuguesa, não tenho dúvidas: ela é também a nossa mãe. É nos seus braços que desabafamos, foi ela que nos deu este respirar. Inspirar… Expirar… Transpirar.
Além do céu, está a esperança que supera a má lembrança, o espinho de cada dia, na promessa de uma nova banca com capas coloridas, ou não, eventualmente, com palavras em fundo soturno, mas lá bem no final, eu sei, está sempre, mas sempre, um novo dia feito de alegria.
E pouco importa se o mar é revolto, se os ventos violentos levam com eles os últimos frutos de uma Primavera única e insuportável, se, antes de tudo, eu vi, nós vimos e eles e elas viram, as flores que nos enchem as vistas e o coração da mais inigualável emoção.
Este Verão eu só quero mergulhar nas águas da vida e renascer ao ouvir a melodia desta língua que me acaricia desde que pela primeira vez vi este mundo, feito de amor, injustiça, justiça, música, pétalas como livros, grãos de pólen como pessoas, caminhos, tantos quantos veredas, abraços e gestos de adeus, amigos, tantos quantas as diferentes formas de escutar o horizonte.
Minha Língua
Língua mãe da obra sempre atual de Camões,
Mãe de Fernando Pessoa e seus poemas,
e das folhas verdes de Cesário, e tantos outros e outras,
permite que me despeça de ti neste dia,
tão especial quanto feito de sol, luar e frio.
Um dia destes voltarei a ver os teus olhos e tu os meus,
quem sabe ao voltar da esquina.
Voltaremos a pedalar por estradas entre arvoredos,
e quem sabe ao som da esquecida concertina.
Não te esquecerei, não me esquecerás.
Só que o Verão está à porta,
E o corpo pede descanso num jardim,
Num rio, num mar… luar… amar.
Quem sabe música……………….. dó… ré… fá!!!
Se Camões falou de mares e de inveja,
Pessoa de melancolia,
Nós todos de esperança.
E eu? Falo de algo sim, mas,
do que falo só a ti te conto,
fica entre nós!
Porque, por muito que alguém que se sirva de ti escreva,
as melhores palavras são sempre para o nosso amor.
P.S. Amo-te.
Até breve.
Nota: pedimos desculpa por algum erro ortográfico que poderá surgir neste texto, o qual foi escrito em tempo bastante curto. Caso encontre algum erro ortográfico, por favor, entre em contacto. Todos erramos. Obrigado.