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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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"Uma Cozinha de SONHO" e Luís Vaz de Camões

por talesforlove, em 09.06.24
Hoje no Dia de Portugal, apresentam-se detalhes sobre o livro "Uma Cozinha de SONHO" e ainda um poema de Luís de Camões.
 
Isto sem esquecer de recordar o Concurso Literário a decorrer.
 
O livro "Uma Cozinha de SONHO" é um livro de culinária que pretende criar uma cozinha saudável e acessível para todas as pessoas, mesmo que vivam as 
limitações criadas por problemas de saúde.
 
Entre os seus elementos fundamentais, podemos encontrar:
(i) o valor de calorias por porção de cada receita;
(ii) um conjunto de sugestões para acrescentar segurança ao ato de cozinhar;
(iii) um capítulo com receitas vegetarianas;
(iv) ilustrações e uma crítica de arte;
(v) a história do livro, no posfácio;
(vi) a solidariedade.
 
Para obter um exemplar, pode ser contactado blogsnat@gmail.com.
 
"A Vós Seu Resplendor Deu Sol e Lua", in "Sonetos"
 
Pelos raros extremos que mostrou
Em sábia Palas, Vénus em formosa,
Diana em casta, Juno em animosa,
África, Europa e Ásia as adorou.
 
Aquele saber grande que juntou
Espírito e corpo em liga generosa,
Esta mundana máquina lustrosa
De só quatro elementos fabricou.
 
Mas fez maior milagre a natureza
Em vós, Senhoras, pondo em cada uma
O que por todas quatro repartiu.
 
A vós seu resplendor deu Sol e Lua:
A vós com viva luz, graça e pureza,
Ar, Fogo, Terra e Água vos serviu.
 
 
 
Até breve.

 

Crítica a António Cisneros e Lisboa sempre revisitada

por talesforlove, em 02.04.21

Hoje, recorda-se o poema "Então nas águas de Conchán", de António Cisneros.

https://contosdasestrelas.blogs.sapo.pt/tempo-de-ciencia-esperanca-pandemia-e-95013

 

Uma tentativa de crítica literária.

 

Há mais marés que marinheiros, tal qual há mais interpretações possíveis para este poema… feito de uma baleia, baleias em sonho, pedaços de vidas, recortes de imaginários, esperanças e fonemas.

Existe uma baleia feita de esperança, a qual dá à costa e ilumina as vidas de gentes quase despidas dessa mesma esperança… Desprevenidas, aperceberam-se, então, que a sua mãe natureza já os e as havia dotado dos instrumentos físicos e mentais, para aproveitar tudo o que ali se encontrava à mão, para construir um futuro melhor.

A nossa mãe natureza é tal qual um canivete Suíço, contém em si todos os caminhos do universo, desde os abismos marítimos até à vizinhança de Cassiopeia. Resta-nos “olhar e estar de acordo” tal como no poema Girassol de Ricardo Reis. Afinal, ser uma pessoa é também ser natureza, nada somos sem que ela nos permita. Por decreto? Por regulamento? Não, quase determinismo inicial. Nós somos ela e ela somos nós. Ela domina-nos como a uma mão protetora que nos impõe obstáculos para que os possamos contornar, aprender, comunicando melhor, tornando-nos mais humanos. Que tal seja algo positivo.

A pobreza das gentes deste porto marítimo de 1976 é aquela material, permitissem-lhes, dessem-lhes, os mesmos caminhos e rapidamente se tornariam tão cintilantes quanto os outros “não pobres”.

Estas letras e palavras contam-nos como aquele estado de encantamento perante o mar se, por um lado, tolhe os movimentos, por outro, faz crescer a cana de pesca das ideias ou dos sonhos, nas palavras de Augusto Curry. Sim. Existe sempre uma réstia de sol que escapa por entre as nuvens, até que ilumine, com a sua energia, um qualquer óleo balear que irá aportar algures nas vidas de alguém. Tal qual um voltar de página, um salpico de letras sobre as areias depositadas pelas ondas, sempre maiores que quem quer que seja que as tente domar. E sim existe uma magia única a cada bater de uma barbatana de baleia que, azul, percorre os sete mares, sempre com uma aventura diferente, tal como fossem possíveis analogias com as viagens pelas sete colinas de Lisboa.

 

Entretanto, e porque a música se impõe, talvez pela luz da primavera, uma versão de "O Fado Português", pela I Maresias - TunaMaria.

https://www.facebook.com/TFIST/videos/819643462202052/

 

Um abraço.

Até breve.

 

 

 

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