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Contos das Estrelas

Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)

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Guia Turístico e Ambiental de Lisboa: 1ª Parte - Belém

por talesforlove, em 29.03.25

Bom dia amigos Leitores.

 

Com a chegada da Primavera cresce gradualmente em nós aquela vontade, cada vez mais assumida, de passear pela belíssima cidade de Lisboa, ou outros locais do nosso planeta. Todavia, esta atividade não é isenta de riscos para os ecossistemas, por exemplo, com o possível aumento da poluição atmosférica, devido à utilização de veículos automóveis movidos com a energia de fontes de energia não renováveis. Assim, será uma boa opção visitar locais de interesse sem que seja esquecido qualquer um dos possíveis motivos que nos levou a tomar tal iniciativa. Adicionalmente, tal visita requererá mais tempo de estadia, mas também um maior conhecimento da realidade em causa, nas suas diversas vertentes.

Em Lisboa, Belém é um desses locais que nos preenche e nos leva a conhecer, em pouco espaço, uma parcela importante da história da cidade bem como aquilo a que poderemos apelidar de “alma da cidade”, ou seja, uma certa forma de estar.

Em Belém poderemos conhecer: (i) os pastéis de Belém; (ii) o Centro Cultural de Belém; (iii) a Torre de Belém; (iv) o Padrão dos Descobrimentos; e (v) o Mosteiro dos Jerónimos. Seguidamente apresenta-se uma sua descrição sucinta.

 

Pastéis de Belém

 

Tendo em conta que neste espaço existe um número elevado de motivos de interesse, o melhor será iniciar o passeio parando na pastelaria onde são confecionados os maravilhosos pastéis de Belém. Será uma excelente forma de ganhar energia!

É na “Oficina do Segredo”, desde 1837, que esta doçaria conventual e bem conhecida é fabricada. Em Portugal é bastante comum encontrar uma versão não exatamente igual ao original, em qualquer pastelaria. Assim, é mesmo importante sublinhar que apenas em Belém conseguimos encontrar o original, sendo a receita original um segredo bem guardado desde o início. Isto não significa que a versão não original seja desagradável, bem pelo contrário, mas quem tiver a possibilidade de comparar não poderá deixar de notar que existe uma diferença, ainda que sempre a canela seja uma opção para colocar sobre o bolo e a distinção seja mais fácil sem que esta especiaria seja adicionada.

 

Horário: das 10h00 às 21h00 Todos os dias.

Rua de Belém nº 84 a 92

Fonte: https://pasteisdebelem.pt

 

 

Centro Cultural de Belém (CCB)

O CCB foi inaugurado em 1992, tendo como principal objetivo a difusão da cultura, ou seja, a música, desde a clássica ao jazz, o teatro, a dança, a opera, a literatura, a arquitetura, o cinema, a fotografia. Possui também um conjunto de lojas, restaurantes e o jardim da água, que permitem visitas, por exemplo, de famílias, a qualquer hora.

O CCB tem como objetivo “verde” atingir a neutralidade carbónica até 2030 e para este objetivo está a tomar várias medidas de controlo dos consumos de energia e água, entre outras. Muito interessante é ver os dois jardins verticais que cobrem uma parte importante da superfície interior da área aberta do CCB.

 

Horário: das 10h00 às 19h00 Todos os dias. Encerra às 2as Feiras.

Fonte: https://ccb.pt

 

Padrão dos Descobrimentos

Este monumento foi construído em 1960, com o intuito de homenagear os descobridores, por ocasião dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique.

Ao olharmos para esta construção, parece surgir uma forma de barco e um gesto de apontar para o horizonte. O facto de ser branco também lhe parece conferir alguma semelhança com as estátuas da antiguidade, as quais nos surgem habitualmente sem qualquer vestígio visível da sua eventual tinta original.

Atualmente, o Padrão dos Descobrimentos apresenta um serviço educativo com temas como a proteção do ambiente, nos mares, a poesia de Fernando Pessoa e ainda atividades para grupos escolares do 1º Ciclo, 2º Ciclo ou mesmo ensino Secundário e grupos com necessidades específicas. Existe ainda o acompanhamento a uma visita orientada o qual se destina a todos os públicos.

Quando se descobre o que é este momento, fica-se com algum sentimento de surpresa pois à distância assemelha-se “apenas” a uma estátua gigante, só que a proximidade revela um edifício… com um pequeno mundo a descobrir.

 

 

Horário de Outubro a Fevereiro: das 10h00 às 18h00 Todos os dias.

Horário de Março a Setembro: das 10h00 às 19h00 Todos os dias.

Fonte: https://padraodosdescobrimentos.pt

 

Mosteiro dos Jerónimos

O Mosteiro dos Jerónimos ou Real Mosteiro de Santa Maria de Belém, foi construído pelo rei D. Manuel I, o qual reinou entre 1495 e 1521. Foi classificado como monumento nacional em 1907 e como património mundial da UNESCO em 1983.

Este é um monumento de grande dimensão no qual ressaltam elementos esculpidos que retratam animais marinhos e objetos típicos de barcos, por exemplo, cordas.

Horário: das 9h30 às 17h30 Todos os dias. Encerra às 2as Feiras.

Fonte: https://www.museusemonumentos.pt

 

Torre de Belém

A Torre de Belém foi pensada por D. João II (1455-195) mas construída por D. Manuel I entre os anos 1514 e 1520, com o objetivo de proteger o Mosteiro dos Jerónimos, o porto de Lisboa e a barra do Tejo.

A Torre faz parte de uma defesa tripartida, da qual fazem também parte a Fortaleza de São Sebastião da Caparica e o baluarte de Cascais. Eventualmente valerá a pena olhar o mar e o Tejo, sobretudo se o dia for claro, na tentativa de avistar a outra margem e alguma construção de grande dimensão.

 

Horário: das 9h30 às 17h30 Todos os dias. Encerra às 2as Feiras.

Fonte: https://www.patrimoniocultural.gov.pt

 

 

O passeio neste local deverá ser iniciado pela manhã, de tal forma que seja possível também apreciar o jardim que se encontra entre o CCB e o Mosteiro dos Jerónimos.

Em alguns canteiros podem ser vistas plantas ornamentais, mas noutros podemos encontrar espécies devidamente identificadas. No passeio entre os canteiros, podem ser vistos mapas e mesmo a indicação de pontos cardeais.

Mais ou menos no centro do jardim, é possível apreciar um pequeno lago com repuxo de água e em redor existem alguns bancos e degraus que podem ser utilizados para descansar. Sem dúvida, para alguns de nós, uma paragem quase ao final da tarde, ou mesmo ao por do sol, pode não só permitir recuperar forças, mas também apreciar a luz de toda aquela zona, com todas as suas variações.

 

Não nos podemos esquecer que este é apenas um dos locais que merece uma visita nesta cidade, pelo que um pouco de tranquilidade vai ajudar a preparar a próxima aventura.

 

Até breve.

Aniversário de Ruy de Carvalho

por talesforlove, em 01.03.25

É verdade, hoje é o aniversário do Ator Ruy de Carvalho e é com muito gosto que aqui deixamos os nossos mais sinceros parabéns e votos de muitas felicidades!

Aqui ficam dois poemas da Antologia em Homenagem a Ruy de Carvalho, a qual foi uma aventura não só bem-sucedida como também muito gratificante.

 

O Ator no Palco” por Rui Trindade

 

A súbita aparição, o silêncio,

a personagem se revela, com sentimento,

como é bela, a sensação, daquele momento,

em que impera o bom prenúncio, sem pudor a plateia aplaude, encantada num palco cheio de cor,

que ajuda seu anúncio,

em que se ouve a laude,

a essência exposta,

emociona o ator, que se entrega e mostra,

e majestosa,

tão breve, o momento desvanece

mas a memória perdura, eterna,

fabulosa.

O ator em palco,

enfatiza seu desempenho,

num empenho,

ao qual não desfalco,

a sua grandeza,

que acaba numa certeza,

de vangloriar o teatro,

em cada acto.

 

 

Conexão Metafísica ou A Rede Sem Fio ou A Internet” por Ana Pedreira

 

Eu de cá e você daí

aqui verão, inverno aí.

Dois corpos, mesma temperatura

sinto a falta do (con)tato.

Conexão, então, feita por vírgulas

que se curvam, 

mas não se tocam. 

Vendaval que veio do leste e

monções do Atlântico Norte.

Vem do continente para minha ilha

e sonho que te trazem pra beira da minha porta.

Fundem-se às correntes frias do Pacifico Sul

que atravessam o globo,

mas não se tocam. 

A mente que te aquece 

também me esquece.

Alimenta-se de impulsos,

correntes elétricas e cargas opostas.

Chocam-se em pensamentos, seres de energia 

que atraem-se,  

mas não se tocam. 

Um fundo falso, seus livros na estante

restam apenas minhas rimas fracas nas cartas.

Te olho pelo meu pequeno espelho, 

queria que me visse inteira, mas só me vê invertida. 

(Re)União feita por uma rede sem fio

que nos aproxima, 

mas nada se compara ao seu toque

 

 

No poema “O Ator no Palco”, por Rui Trindade, somos levados para o universo do teatro enquanto experiência vivida por um ator ou atriz. O público aplaude o centro das suas atenções, como resultado de absorver sentimentos, um estado emocional que lhe traz algo de novo.

No poema “Conexão Metafísica ou A Rede Sem Fio ou A Internet”, por Ana Pedreira, é proposta uma reflexão muito válida sobre um relacionamento que tem continuidade graças à comunicação só possível pela internet. A poema, imagina-se num contexto em que o abraço falta… o calor dos braços que rodeiam o seu corpo jamais poderá ser substituído pela troca de palavras à distância, por mais amáveis que essas palavras possam ser.

 

Despedimo-nos com um sincero abraço neste dia especial, no qual fica também o apelo a que cada um de nós faça um pequeno gesto benéfico para a preservação do ambiente.

 

Até breve.

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