Refeição poética
Hoje ficam dois poemas. Um primeiro, o original escrito por Joan B. e sua tradução aproximada, um segundo, por Rui M. Ambos revelam uma pequeníssima parte da Natureza, tanto na sua dimensão de força como de ternura criadora. Uma verdadeira refeição poética, para estes tempos.
A MORNING SUNRISE (US) por Joan B.
Slowly at the first hint of morning
The sun begins its journey
With a radiance of red and gold colors
Beautifully stretched over the sky --
magnifying the beauty of that golden globe.
The sun is brilliant and is a mighty guardian
Of our fragile planet.
When the sun has fully risen,
Our eyes behold the beauty
And majesty of a sun that gives us
Healing, warmth and nourishment
For our fragile nature.
O Amanhecer por Joan B. (EUA)
Lentamente ao primeiro despontar da manhã
O sol inicia a sua caminhada
Irradiando cores avermelhadas e de ouro
Lindamente espraiadas através do céu -
ampliando a beleza do mundo dourado.
O sol é radiante e é um poderoso guardião
Do nosso frágil planeta.
Quando o sol atinge a sua plenitude,
Os nossos olhos contemplam a beleza
E majestade de uma estrela que nos dá
Cura, calor e nutrientes
Para a nossa débil natureza.
Mãe Natureza por Rui M. (Portugal)
Mãe Natureza reconforta-nos.
Que nos emprestes a Tua esperança de fogo
E uma vez mais permitas este caminhar
Sobre gelo, pedras quebradiças,
Frio até ao centro dos ossos, nestes pés,
Moldados pelo teu Amor.
Mãe, Tu que és a nossa Vida reconduz-nos
Àquele sonho de normalidade esquecida,
Dias de paz e murais de cores tranquilas.
O menino corria na rua, a senhora olhava,
Pela sua janela com moldura de flores,
E eu, ao passar, devolvia a bola que vinha
Até mim e sorria de novo, Maradona de mim mesmo.
Que venha esse novo dia em que me acordes:
Da forma que Tu inventas-te, pena a elevar-se… suave…
E eu possa de novo esticar os braços, abrir as mãos, devagar, e esticar os dedos, e esticar, e…
até tocar esse Teu Novo Dia de Liberdade quente…
Até breve.