Poesia; no Dia Nacional da Conservação da Natureza
Céus em ondas verdes, por António do C.
Olhei para os céus e reolhei-os,
Louco de esperança, ver dança,
Em movimento de folhas, sonhos,
Aparentemente pensamentos sem nexo,
Aparentemente nadas e…
Ao virar da esquina redescobri, perplexo,
Que a vida estava ali, condensada,
E foi por vontade dos universos,
Que aqueles nadas me deram novo caminho,
Maior que todos os outros com “sentido”,
Pois afinal a vida, é depois da esquina: a alegria.
Independente, me deixei levar naquele dançar,
Amar, feito de esperanças e suaves verdes,
Energia feita de cores de perseverança,
Tal como se no meio do caos, sobrevivessem os meus passos,
Por estranha mão invisível, sábia e forte, guiados
Que tal como coração que não se vê,
Me acompanha por entre aparentes tudos,
Revelados em nadas, que não criam nem ao longe vão,
E nem no perto descobrem a flor, radiante, preciosa,
Semelhante a vento fresco da manhã Veraneante;
E delirante, segui pela estrada em encantamento: verde.
Até breve.