Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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O plástico não tem de ser um Fado, algo que se usa sempre e sempre origina problemas quando o deitamos fora. Ontem foi o Dia Internacional Sem Plástico e esta data faz-nos recordar que podemos reutilizar pelo menos alguns dos sacos que vamos comprando ou que nos vão dando, que os podemos colocar no ecoponto da reciclagem do plástico e que podemos mesmo evitar a sua utilização, por exemplo utilizando sacos de pano para o pão. E quem sabe reutilizar os sacos de plástico para fazer algo que surja na nossa imaginação?
Na sequência da partilha anterior, recorda-se Amália, com os seus Fados, por vezes tristes, por vezes alegres, mas sempre belos. O poema que se segue foi escrito por Viviane P.:
Um fado triste
Trago uma dor no peito
Que nada vai retirar
Quando deito em meu leito
Vem a dor a me abraçar
Por que foges, alegria?
Por que choras lá no Tejo?
É que morreu a parceria
Entre o amor e o beijo!
Era a estrofa de um fado
Que uma bela ali cantava
Em Alfama e no Chiado
Uma voz sempre ecoava...
Em meu lindo Portugal
No peito da amada dama
A poesia madrigal
Perguntava: Quem me ama?
Eu a amo até morrer!
E, morto de dor estou
Porque nunca vou esquecer
Aquela que em mim ficou
Canta, canta passarinho
Teu fado em meu ouvido
Que eu vou chorando sozinho
Morrendo sem ter vivido
Pois, sem ti, minha querida,
Não tenho motivação
Amália , és minha vida
Vou contigo em coração!
O coração enche o nosso horizonte de esperança num mundo melhor. O Fado pode ser visto também como uma forma de suavizar os maus momentos e reconstruir a força de seguir em frente. Aliás, como qualquer música ou canção da qual possamos gostar.
Frequentemente falamos sobre questões de preservação do ambiente, sem pensarmos que somos nós próprios altamente beneficiados pela sua preservação, pela preservação da nossa saúde. Isto significa que sem dúvida as espécies vegetais e animais protegidas beneficiam mas muitas vezes pensamos em preservar a natureza que conhecemos e sobretudo aquela que nos dá o maior benefício que conseguimos compreender.
Existe um projeto que consiste na recolha de tampinhas que são recicladas e cujo valor angariado é em grande medida utilizado para a compra de material ortopédico. Este blog tem participado na sua modesta possibilidade, sendo algo feito com muito gosto. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre este projeto, por exemplo, em:
Há uma beleza muito particular em projetos como este em que a solidariedade faz a diferença e é de estranhar quando se vê em algum local um aglomerado de tampas deitadas para o chão, não só poluindo mas também não sendo dada uma utilização nobre ao material ignorado e abandonado como se de nada mais servisse, após uma única utilização.
O plástico é um material resistente, que pode ter resina na sua constituição mas que, uma vez na natureza, pode contribuir durante muito tempo para a poluição do ambiente e prejudicar a saúde dos animais. Podemos saber um pouco mais sobre este produto em:
Também ligado à área da saúde, verifiquei a existência de um cartão solidário que tem como objectivo apoiar as pessoas que não têm dinheiro para pagar os seus medicamentos. Trata-se do cartão "Abem", sobre o qual podemos saber mais em:
Note-se que este cartão promove a inclusão, uma preocupação que tem tudo a ver com desenvolvimento sustentável, e consequentemente com a poesia que busca a dignidade e preservação da natureza.