Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Hoje, por serem passados 4 anos desde os fogos florestais que em 2017 destruíram ou modificaram a vida de tantas pessoas em Portugal, fica uma música calma e feliz, de esperança redobrada, por Beatriz Pessoa. Até parece que é algo à medida dos gostos de Fernando Pessoa. Não sabemos. O vídeo também poderá ser inspirador.
Recentemente, em TSF.PT, surgiu uma breve notícia sobre o facto de Setembro de 2021 ter sido um dos mais quentes desde que existem registos em Portugal.
Sonhos em cinza, mas elevados às altitudes inalcançáveis.
NOTA: A Antologia/Coletânea “Natureza 2015/21” contém alguns dos melhores trabalhos desde 2015 a 2021 que surgiram no contexto do Concurso Internacional de Literatura Natureza. Por existir uma versão do Concurso em Português e outra em Inglês, neste livro existem traduções de vários destes poemas e contos. Este livro é ele mesmo um exemplo de objeto que se deseja ser um caso de aplicação real dos princípios da sustentabilidade, pelo que, nele também se encontram as razões pelas quais essa sustentabilidade é verdadeiramente efetiva neste caso. Listam-se ainda algumas sugestões amigas do ambiente e das pessoas. Em resumo, trata-se de um sonho literário, que ao longo de 120 páginas A5 vai mais além do que este breve texto explica.
Para obter um exemplar contacte através do e-mail no topo do blog. Obrigado.
Este é um dia das nossas vidas marcado pela esperança de superar uma pandemia que nos deixa coartados nas nossas liberdades e nos faz entender até que ponto dependemos uns dos outros e nos comportamos de forma cívica e responsável.
Mais um dia em que as pessoas de idade mais avançada, esses livros sem palavras escritas mas com muito conteúdo, estão dependentes daqueles e daquelas a quem deram a vida. E é também aquele dia em que Leonardo DiCaprio é notícia por defender a criação de um fundo para apoiar a Floresta Amazónica, as suas árvores, os seus animais, todos os seus seres vivos, e ainda os que os protegem, ou seja, também os Povos indígenas locais.
Não deixam de ser sempre pertinentes as palavras do Sr António Guterres (ONU) que apela ao combate ao Covid-19 e às alterações climáticas… Vejam-se os seguintes links:
Os fogos em Portugal, os fogos e os céus tingidos de vermelho na Califórnia e em geral as tragédias ambientais pelo mundo, tanto o sublinham.
E este ano, a Feira do Livro de Lisboa, continua a dar um ar da sua graça ou melhor, vários ares das suas graças; pessoas precavidas, saber e sonhos empacotados em livros, e mais olhares que sorrisos, menos papel publicitário e mais ambiente, mais um passo em frente. Afinal, a Feira é uma sobrevivente, nasceu no pós-gripe Espanhola… e talvez por isso a sua vida ao livre nos cative tanto, por agora. “Recheia-nos” com dias melhores, os de agora e os do futuro, esse sempre desconhecido, sempre além da esquina, por muito volúvel e insegura que ela seja.
E mesmo aquele momento, em que aqui vos testemunho ter visto um escritor conhecido amparado por familiares, ali mesmo a tentar visitar aquela Feira, a sua Feira, é algo que agora me faz sentir feliz, pelo simbolismo que tem, ainda que recheado de aparente fragilidade.
Fica, portanto, uma canção para todos e todas que me elevam e a todos e todas quantos alimentam este blog, feito de literatura e natureza.