Aquecimento global e António Aleixo
Hoje é um dia digno de nota por serem conhecidos dados que parecem revelar que 2024 foi o ano com os registos de temperatura mais elevados de sempre. Assim, fica um poema de António Aleixo que serve perfeitamente para os nossos dias, porque não basta referir que o ambiente se degrada, é necessário dar o nosso contributo para que algo mude para melhor. Um bom exemplo é a postura dos 3 ‘R’, ou seja, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Note-se que um olhar amigo do ambiente não é necessariamente um olhar menos “amigo” das contas pessoais, pelo contrário, pode ser algo mesmo benéfico. Um exemplo clássico será praticar um pouco de exercício físico, passeando a pé e evitando uma deslocação automóvel, o qual nos pode ajudar a prevenir alguma degradação da nossa saúde, a qual nos ficaria sempre dispendiosa.
O livro “ESTE LIVRO QUE VOS DEIXO”, quando foi publicado em 1969 continuou a revelar a força da poesia do autor, sempre com algumas observações dignas de nota, na realidade, os seus poemas são como uma mensagem que nos chega independentemente do tempo em que foi escrita, porque olha para a vida e para as suas vicissitudes.
Em “ESTE LIVRO QUE VOS DEIXO”, por António Aleixo (1969)
[…]
O oiro, o cobre e a prata,
que correm p’lo mundo fora,
servem sempre de arreata
p’ra levar burros à nora
Que o mundo está mal, dizemos,
e vai de mal a pior;
e, afinal, nada fazemos
p’ra que ele seja melhor.
[…]
Uma vez mais, se relembra que este blog não é atualizado tantas vezes quantas as que poderia ser por uma questão de coerência com a sua mensagem de proteção da mãe natureza. Afinal, o consumo de energia de uma página na internet também conta para um mundo melhor. Ainda assim, é relevante a passagem da mensagem e a ação que se espera em momento posterior.
Até breve.