Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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Devido às chuvas, a presente edição da Feira do Livro de Lisboa foi prolongada até 13 de Junho, ou seja, amanhã.
Um dos encontros com escrita e ecologia que podemos ter nesta Edição poderá ser mesmo ver e ler o livro "Herbarium" de Emily Dickinson, com a tradução de Ana Luísa Amaral.
Aqui fica um dos poemas:
Para haver pradaria, basta trevo, uma abelha, Um trevo, abelha, E fantasia. Chegava a fantasia, Se poucas as abelhas.
Este ano a Feira do Livro de Lisboa regressou ao formato pré-pandemia, ou seja, em datas de Maio e Junho, com muitos eventos literários, Festas de Santo António e… porque o Santo é traquina: chuva… Assim, até podemos perguntar: porque não ficar nas datas “pandémicas”, ou seja, finais de Agosto e inícios de Setembro? Afinal, o risco de chuva era menor e após as férias a energia seria outra.
Ainda assim esta edição tem o mérito de trazer de volta a alegria dos santos populares em alguns rostos. Ainda bem que para algumas pessoas a pandemia é mesmo algo do passado porque nos permitem ser contagiados por esse sentir leve e despreocupado.
Foi este o sentir que me levou a comprar um livro aparentemente humorístico e ecológico. Sim, o livro “Coisas Muito Giras que Acabam por Suceder” de Tiago Dores, na EGO Editora. Com a descrição “um olhar acutilante sobre a política, a economia e a criação de gado bovino” e alguns sub-títulos como os seguintes, é fácil perceber-se o porquê da compra: “Já fomos à Lua, talvez um dia saibamos apagar fogo”, “No reino do papagaio-mor e da grã-toupeira” e “Museológica da batata”. Em resumo: o livro é simpático e até contém alguma poesia.