Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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A poesia vai de mão dada com a música, assim se diz frequentemente. Sucede que referimos a beleza de uma música e da sua letra, e sem prejuízo da ausência de letra e muita música clássica, ainda assim, surge frequentemente um texto interpretativo do que o autor ou autora desejava transmitir ou retratar de forma sonora. Mas, imagine-se se existe a letra e a música, e nós não entendemos uma palavra que é cantada e ainda assim ficamos entusiasmados e fascinados pela sonoridade e somos levados a sentir o que se pretende mas sem termos guia interprete para esse processo.
Se isto suceder ao ouvir uma melodia de folclore tradicional da Eslováquia, tal é concebível sobretudo após esta primeira experiência. Fascinante momento de verão…
Surpreendente foi também a utilização do violino na música popular bem como as vestes do grupo de dançarinos, tão luminosas e harmoniosas no seu conjunto.
Fica uma fotografia de um grupo folclórico da Eslováquia a atuar em Portugal e recomenda-se a procura de música tradicional deste país vizinho da Ucrânia.
Hoje, a três dias do início da Feira do Livro de Lisboa, recordamos Ana Luísa Amaral, falecida recentemente e recordamos os trabalhos de Júlio Carlos Alves e Claudete Morsch Soares, ambos escritores e poetas brasileiros. Surge também um novo poema de Rui M. dedicado à poeta falecida.
Ana Luísa Amaral deu a conhecer ao autor deste blog, através dos seus programas de rádio, alguns belos poemas com detalhes e inspiração naturalística.
Fica aqui um poema da própria, o qual pode ser consultado em https://www.escritas.org/pt/ana-luisa-amaral, a par de outros poemas escritos pela poeta.
Assim se Revisita o Coração
Só mal tocando as cordas
Da memória
Consegue o coração ressuscitar
Porque era este lugar
que eu precisava agora
como em deserto até
ao infinito,
e de repente,
uma gravidez imensa,
um cacto verde e limpo
Porque os olhos conhecem
estes sons
de dar à luz o vento
e são-lhe amantes
de tangível luz
Só mal tangendo as cordas
da memória
como estas flores
se tingem de alegria
Porque era neste azul
que eu me queria
como a rocha transpira
e se resolve
em mar
Sílabas e veludo, por Rui M.
Voz de veludo
Que, com poucas sílabas,
Nos davas tudo…
Aveludada
como os amieiros,
em ondas de copas…
Veludo dito,
já sem falar,
sentir … soletrar…
[continua]
Entretanto, Júlio Carlos Alves, autor de “Luna Lina A Menina Que Semeava Ecos”, tem um novo livro intitulado “Admiráveis Vidas Abstratas” no qual o autor procura ir mais além na sua prosa. Com o objetivo criar curiosidade fica aqui o início da introdução deste livro envolvente “Uma viagem ao abismo do universo cerebral, um campo desconhecido onde acreditamos que nascem os sonhos, os desejos, as esperanças e sua influência na criação do mundo na realidade que vivemos. O texto conta uma história incrível e factível, que nos força a andar com Vernon, menino e pastor, […]”. Para contactar o Autor basta enviar um e-mail para este blog.
Finalmente, algumas palavras sobre o livro mais recente de Claudete Morsch Soares, o qual se intitula “silêncio! O Amor está Florindo”, o qual com a sua poesia, nos revela abraços e esperanças tão importantes nos tempos atuais. Vem na sequência das suas obras anteriores, como “Fazendo Amor com o Universo”, na sendo do romantismo, por vezes incluindo um naturalismo inspirador e íntimo. Poderá ser contactada a Autora diretamente através de claudete@msrg.com.br