Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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"A vida é como um cobertor demasiado pequeno. Puxa-se para cima e fica-se com os pés de fora, sacudimo-lo para baixo e ficamos a tremer de frio nos ombros; mas as pessoas bem-dispostas conseguem encolher os joelhos e passar uma noite muito confortável."
por Marion Howard
Esta afirmação, recheada de verdade, merece ser partilhada pois atualmente o optimisto é mesmo muito importante.
Fica um vídeo inspirador de Hauser "Alone, Together" ("Sozinhos, Juntos") porque a Humanidade já superou inúmeros desafios ao longo da história.
Podem, por exemplo, ir a: http://www.netvibes.com/en escolher do lado direito "sign up for free" (para a conta gratuita e pessoal) e depois de ter o espaço neste leitor (o Netvibes) adicionar o blog Contos das Estrelas (utilizando o endereço completo: http://contosdasestrelas.blogs.sapo.pt)
Hoje é o nosso dia, daqueles que usam esta língua com fundações milenares, ferramenta do amor em Português, na palavra “amo-te”, “amo-te”, amo-te, fonte de louvor aos mares. E sendo a nossa língua mãe a língua Portuguesa, não tenho dúvidas: ela é também a nossa mãe. É nos seus braços que desabafamos, foi ela que nos deu este respirar. Inspirar… Expirar… Transpirar. Além do céu, está a esperança que supera a má lembrança, o espinho de cada dia, na promessa de uma nova banca com capas coloridas, ou não, eventualmente, com palavras em fundo soturno, mas lá bem no final, eu sei, está sempre, mas sempre, um novo dia feito de alegria. E pouco importa se o mar é revolto, se os ventos violentos levam com eles os últimos frutos de uma Primavera única e insuportável, se, antes de tudo, eu vi, nós vimos e eles e elas viram, as flores que nos enchem as vistas e o coração da mais inigualável emoção. Este Verão eu só quero mergulhar nas águas da vida e renascer ao ouvir a melodia desta língua que me acaricia desde que pela primeira vez vi este mundo, feito de amor, injustiça, justiça, música, pétalas como livros, grãos de pólen como pessoas, caminhos, tantos quantos veredas, abraços e gestos de adeus, amigos, tantos quantas as diferentes formas de escutar o horizonte.
Minha Língua
Língua mãe da obra sempre atual de Camões, Mãe de Fernando Pessoa e seus poemas, e das folhas verdes de Cesário, e tantos outros e outras, permite que me despeça de ti neste dia, tão especial quanto feito de sol, luar e frio.
Um dia destes voltarei a ver os teus olhos e tu os meus, quem sabe ao voltar da esquina. Voltaremos a pedalar por estradas entre arvoredos, e quem sabe ao som da esquecida concertina.
Não te esquecerei, não me esquecerás. Só que o Verão está à porta, E o corpo pede descanso num jardim, Num rio, num mar… luar… amar.
Quem sabe música……………….. dó… ré… fá!!!
Se Camões falou de mares e de inveja, Pessoa de melancolia, Nós todos de esperança. E eu? Falo de algo sim, mas, do que falo só a ti te conto, fica entre nós!
Porque, por muito que alguém que se sirva de ti escreva, as melhores palavras são sempre para o nosso amor.
P.S. Amo-te.
Até breve.
Nota: pedimos desculpa por algum erro ortográfico que poderá surgir neste texto, o qual foi escrito em tempo bastante curto. Caso encontre algum erro ortográfico, por favor, entre em contacto. Todos erramos. Obrigado.
A poesia, podemos dizer, tem algo a ver com a alimentação, na medida em que, em boa medida, é também um ato de saborear. Como curiosidade podemos ler o seguinte poema de Fernando Pessoa, em que “a alimentação surge como algo bebível”.
O livro “Desperdício alimentar” (Setembro 2018), por Iva Pires, fala-nos do lixo que criamos ao desperdiçar alimentação, muita dela em bom estado mas que perdemos por fazermos as más opções ou simplesmente por descuido. Muito curioso é referir a escassez e o aumento de preços que surge normalmente em épocas de crise ou convulsão, como a 2ª Guerra Mundial ou a recente Crise Financeira Internacional, ambas a fazer recordar, em parte, a situação que vivemos nos nossos dias com o Covid-19. Até ao momento não podemos dizer que já se tenha verificado um aumento generalizado de preços, eventualmente porque a pandemia ainda é recente ou porque o contexto é muito diferente.
Acresce que no livro ficamos a conhecer uma certa perspetiva das fontes ou causas desta realidade e verificamos que em 2010, 53,6 % deste desperdício, estava diretamente relacionado com as famílias… Ou seja, existe aqui algo em que todos nós podemos contribuir enquanto pessoas autónomas e livres. Podemos, quem sabe, imaginar de novo a nossa forma de cozinhar, por exemplo, e porque não, fritar umas cascas de batata bem lavadas? E quem sabe temperá-las com uma pitada de sal e pimenta? Imaginar de novo a nossa cozinha não tem de ser algo enfadonho, pode mesmo ser divertido! Outra sugestão será fazer iogurtes de sabores, com pedaços, se quisermos, e depois utilizá-los para misturar com chantili e rechear um bolo delicioso!
Não há dúvida que a alimentação é central nas nossas vidas, que nos permite viver biologicamente, e chega mesmo ao ponto de ser responsável por doenças se em excesso (obesidade) ou em defeito (avitaminoses). Todavia, mesmo antes de uma fruta ser comestível, podemos dizer que já nos alimenta, quando contemplamos um campo florido ou respiramos o oxigénio que as árvores frutíferas produzem. Em próxima publicação vamos olhar com algum detalhe para o ato de plantar uma árvore.
Ficam ainda dois poemas “saborosos” e uma imagem inspiradora.