Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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É com grande alegria que anunciamos o início do Concurso Literário Internacional “Natureza 2017-2018” o qual este ano decorre entre 1 de Dezembro de 2017 e termina a 1 de Fevereiro de 2018. A 19 de Fevereiro são anunciados os pré-finalistas e a 28 de Fevereiro os principais vencedores.
Referimos alegria neste anúncio porque este é o reencontro de todos nós nesta aventura literária que tem por um dos seus grandes objetivos sensibilizar para a proteção da natureza. Um reencontro entre amigos. Este ano, pelo menos em Portugal, as alterações climáticas são mais evidentes: os grandes fogos florestais de 17 de Junho e de 15 de Outubro, parecem provar essa realidade. O sofrimento das pessoas foi enorme e notar a substituição de um manto verde pela cor da cinza, é triste. No mundo, o facto de as concentrações de CO2 na atmosfera estarem em níveis muito elevados, só nos pode deixar também atentos.
É tempo de agir, pelo que fica aqui também o convite à vossa participação neste concurso e de seguida as condições de participação e outros detalhes.
Nesta edição, procuramos novamente HOMENAGEAR também a comunidade emigrante Portuguesa, através da homenagem a Shawn Mendes!
O vídeo de “Nunca Estarás Só (Escrito à mão)” tem uma proximidade com a natureza e uma imagem de uma floresta conservada e verde que só nos pode inspirar e a letra é muito apelativa. Com efeito, é importante que não estejamos sós neste trabalho em prol da natureza.
Fica a nossa tradução desta letra para Português:
Nunca Estarás Só (Escrito à mão)
Eu prometo que um dia eu estarei do teu lado
Eu te manterei sã e salva
Neste momento tudo é uma loucura
E eu não sei como parar ou ir mais devagar
Ei
Eu percebo que há muito para falar entre nós
E eu não posso ficar
Deixa-me apenas abraçar-te um pouco mais agora
Toma um pedaço do meu coração
E faz com que seja todo uma parte de ti
Assim, quando estivermos separados
Nunca estarás só
Nunca estarás só
Tu nunca estarás só
Quando sentires a minha falta, fecha os olhos
Eu Posso estar longe, mas não ausente
Quando adormeceres hoje à noite
Lembra-te que nos deitamos sob as mesmas estrelas
E, ei
Eu percebo que há muito para falar entre nós
E eu não posso ficar
Deixa-me apenas abraçar-te um pouco mais agora
Toma um pedaço do meu coração
E faz com que seja todo uma parte de ti
Assim, quando estivermos separados
Nunca estarás só
Nunca estarás só
Tu nunca estarás só
Tu nunca estarás só
Tu nunca estarás só
Tu nunca estarás só
E toma
Um pedaço do meu coração
E faz dele um pouco de ti
Assim, quando estivermos separados
Nunca estarás só
Nunca estarás só
Detalhes de Regulamento 2017:
A participação neste concurso é gratuita.
Qualquer pessoa de qualquer país pode participar desde que submeta trabalho redigido em português.
Cada participante pode submeter um poema, sem limite de palavras, e um conto, com um máximo de 3000 palavras.
Os trabalhos devem ser enviados por e-mail para Rui M. (ruiprcar@gmail.com) juntamente com nome, país, contacto electrónico. O assunto do e-mail deve ser “Concurso Literário Internacional ‘Natureza – 2017-2018’”.
Os autores premiados finalistas têm direito a certificado em formato digital.
Todos os poemas seleccionados serão publicados em antologia, a qual estará disponível em formato PDF (possibilidade de vir a existir em Windows), com um custo de 2,5 € (pagamento de donativo por PayPal). Após descontados os custos do concurso, o valor restante será utilizado na compra de árvores e sementes. Os autores premiados têm direito a uma versão gratuita.
Data limite de participação: 1 de Fevereiro de 2018.
AndreaBocelli: "Dell'amorenon si sa" nesta música transmite-nos a intemporalidade do tema que aborda. Apenas um grande músico e um excelente vídeo nos podem transmitir esta força. E estrelas têm tudo a ver com este blog.
Que bom existir um intérprete excelente e sensível como AndreaBocelli!
O nosso Concurso Literário "Natureza 2017-2018" começa hoje!
Boa sorte. Regulamento abaixo.
Contributos do mês:
por Fátima Esteves
Adeus, irmão lobo
Morreste sozinho... Abandonado, No meio da floresta que te viu nascer, No meio das árvores que te viram crescer. Morreste sozinho... Já não sentes o cheiro das flores silvestres, Já não sentes o vento que te afaga o dorso, Já não ouves o cantar das aves. Morreste sozinho... Tinhas frio e fome, E aquele pedaço de carne não era de ninguém. Aquele pedaço de carne envenenado, Que te queimou as entranhas, Que te corroeu por dentro até ao último suspiro. Morreste sozinho... Pela ignorância de quem pensa Que és perigoso. Morreste sozinho no espaço que era teu. De olhos abertos ainda, Olhas o céu E manténs um ar tranquilo, De quem partiu em paz.
por Karina Issa
A estação das amoreiras
A primavera chegou, e com ela muitas flores coloridas, jardins ornamentados e muitas lembranças...
Como não se lembrar da chegada da primavera e suas amoreiras carregadas de suculentas e deliciosas amoras? Só de pensar já me enche a boca d'água!
Lembro-me da minha infância na chácara de meu tio junto a meus primos, na disputa de quem conseguia devorar mais daquelas suculentas amoras, sempre aos berros disputando o espaço debaixo das amoreiras, descalços, com as solas dos pés manchados com a quela nódoa roxa, que depois teimavam em não sair no banho, “nem com caco de telha” brincava minha avó. E é claro que as amoras mais baixas e maduras acabavam primeiro; depois tínhamos que disputar as mais altas e mais difíceis com os passarinhos que, claro, saíam ganhando nessa!
Mas sem estresse, afinal a semana passava ligeiro e no próximo domingo outras amoreiras se encontravam “carregadas” com amoras doces e roxinhas, prontas para serem devoradas! E assim se iniciava a disputa entre os primos novamente...
Hoje esta chácara já não existe mais, mas andando pelas ruas da cidade nesta época do ano, as vejo por aí, espalhadas aos montes em parques, praças e vias públicas, sendo esquecidas e até ignoradas durante o ano, até a chegada da primavera. Então vejo “caçadores” parando, durante uma caminhada ou na volta do trabalho, sob suas frondosas sombras, se equilibrando nas pontas dos pés, apanhando e se fartando com estas frutinhas arroxeadas, uma delicia!
Vergonha por quê? Afinal de contas todos nós já fomos crianças um dia, e relembrar sempre faz bem!
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