Neste blog são apresentados conteúdos literários. Para qualquer assunto podem contactar o autor via ruiprcar@gmail.com. Aceitam-se contributos de outros autores, de 4 a 24 de cada mês, relativos ao tema Natureza ou Universo :-)
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i) regresso dos Guardas Florestais, até como forma de criação de emprego local...
ii) criação de um fundo de investimento florestal em que a gestão seja partilhada com os proprietários locais e em que se tenha em conta o risco da não associação local, na valorização do retorno financeiro do investimento e trabalho proposto...
iii) incentivo à educação cultural florestal em Portugal, por exemplo, contactando as Associações de Estudantes de tal forma a que as viagens de finalistas sejam em localidades do interior do país e de tal forma que os hotéis locais forneçam a oportunidade de aprendizagem da realidade e do trabalho florestal e no campo, a par do lazer que as circunstâncias também pedem...
Seria excelente uma valorização, um estudo das propriedades químicas, das plantas autóctones.
O estudo académico das suas propriedades úteis para a saúde e alimentação e o desenvolvimento de novos produtos seria excelente para dar emprego às pessoas do Interior do País mas não só.
É necessária uma floresta diversificada e uma agricultura com dignidade... que seja sinónimo de qualidade de vida.
Afinal, 1000 milhões de Euros, apenas uma parcela pequena do que foi gasto com o apoio ao Setor Bancário, que merece também a nossa consideração, seria o bastante para restituir a dignidade ao Interior do Portugual Continental.
Será que as pessoas do Interior do País são Portugueses de segunda?
E os pequenos proprietários de terrenos são uma praga?
Ou serão todos vítimas de falta de verdadeiro apoio de proximidade?
Um blog que se diz de literatura e promove um concurso literário sobre “natureza” não pode deixar de tomar nota da tragédia do fogo de Pedrógão Grande e Concelhos Vizinhos, em Portugal. Era bem melhor que nada tivesse acontecido mas há que dar uma palavra de apoio às pessoas afectadas e seus familiares. O fogo tem estado à solta e indomável... Neste blog apresentamos sugestões e não uma solução, só se saberia se seria realmente uma solução se pelo menos em parte fosse testada...
A primeira sugestão:
Transformar a “estrada da morte” em “estrada da nossa esperança” através do escrupuloso cumprimento da Lei Florestal em ambos os lados da estrada, mas se a Lei em si mesma for insuficiente então que se altere atendendo ao que sucedeu. A limpeza das duas margens da estrada deveria ser no mínimo de 20 metros implicando pelo menos a redução da densidade das árvores e, porque não, apoio do Estado aos particulares. A criação de locais de repouso em ambos os lados da estrada, de forma espaçada, recorrendo a atividades úteis como por exemplo, a criação de um parque eólico ao longo da estrada ainda que o seu rendimento não seja o mais desejado... Porque não estudar forma de melhorar esse desempenho atendendo a que em estradas como esta se assiste frequentemente a situações de fuga a fogos? Não valerá a pena o estudo e o custo atendendo a que as vidas humanas valem muitíssimo mais?
Afinal a própria energia elétrica gerada poderá ser usada para um sistema de monitorização remota das estradas da região. A existência das torres e do respetivo parque, poderá criar, só por si, uma área envolvente sem floresta densa e com locais de resguardo para quem passa nesta via (e outras). Trata-se, eventualmente uma sinergia ... Quaisquer ideias ou sugestões que surjam para evitar esta situação no futuro só podem ser úteis se forem de facto implementadas e seria interessante verificar em que se fala em Portugal no próximo dia 17 de Julho, apenas um mês depois da tragédia da enorme perda de vidas humanas... e depois a 17 de Agosto, e sucessivamente, pois de facto neste contexto há que estabelecer objetivos e marcos no tempo para verificar o que se tem feito... No próximo texto uma próxima sugestão...